Vitória na Divisão 2 e pódio nos Turismos na 7ª Rampa de Boticas, premiaram mais uma exibição sem erros e sempre em crescendo. Na última subida do ano e em dia de aniversário, o craque transmontano “demoliu” a sua melhor marca na rampa.

O fim-de-semana de encerramento do Campeonato de Portugal de Montanha JC Grupo 2022 transformou-se em mais uma prova onde Joaquim Teixeira voltou a demonstrar porque é que é considerado um dos mais completos pilotos da modalidade.

Extraindo todo o potencial do Cupra TCR da JT59 Racing Team/Bompiso, foi gradualmente rodando cada vez mais rápido e, em momento algum, esteve o seu triunfo na Divisão Turismos 2, reservada aos carros com duas rodas motrizes e motorizações de cilindrada igual ou superior a 2000cc, nem o 2º lugar final nas lides da Categoria Turismo. Coroou a performance com a obtenção do seu tempo mais rápido de sempre em Boticas, aos comandos de um TCR, estabelecendo o “crono” de 2.34.905 na última subida da prova.

Como tal, o “Demolidor de Trás-os-Montes” manteve a invencibilidade na sua divisão e conquistou o sexto pódio da temporada na categoria, sagrando-se uma vez mais, vice-campeão nacional de Turismos.

“Acabámos em Boticas com mais um resultado positivo. No entanto, considero que não atingimos o pleno dos objetivos traçados, mas estamos com a consciência tranquila de que disputámos a época com uma viatura sempre de acordo com a ficha de homologação (FH) e que foi verificada em sete das oito provas, o que, infelizmente, nem todos aceitaram, preferindo não respeitar a sua FH, optando legitimamente, porque o regulamento assim o permite, passar para grupos onde nunca pudessem ser verificados, exceto nos pesos”, destaca Joaquim Teixeira.

O líder e piloto da JT59 Racing Team/Bompiso afirmou ainda que “até posso não ser o melhor piloto, mas, acima de tudo, o que ganho é com armas legais, respeitando as FH. Tenho orgulho de ser o detentor das melhores marcas na grande maioria das provas do campeonato, em viaturas de caixa TCR DSG, e em TCR sequenciais”, realçando ainda que “nunca tive medo nem fugi às verificações. Do meu ponto de vista só foge das verificações quem tem a certeza de que a sua viatura não tem nada de original, de acordo com a FH, e se calhar podia-se desmitificar os CV que cada uma das viaturas realmente tem. Ficaríamos espantados com aumentos de 170 cavalos em algumas delas, entre a primeira e a última prova!”.

Fechadas as contas de 2022, Joaquim Teixeira deixa uma promessa:

“Voltaremos em 2023, mas com as mesmas armas dos outros e aí sim, veremos afinal onde estava a diferença, se na condução ou nas potências das viaturas, embora para mim uma boa luta em pista é entre viaturas com performances idênticas. onde o piloto pode fazer a diferença e não onde quem investe mais para ter a melhor viatura é o melhor!”.