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Ivan Portilha lidera corrida à Bota de Ouro da Divisão de Honra da AFVR

Avançado do Mondinense soma 26 golos e está a três jornadas de conquistar o troféu de melhor marcador da época

A três jornadas do fim da Divisão de Honra da AFVR, Ivan Portilha, do Mondinense, lidera destacadamente a corrida pela Bota de Ouro com impressionantes 26 golos apontados. O médio ofensivo tem sido uma verdadeira referência no ataque do Mondinense e está muito perto de garantir o prémio que distingue o goleador-mor da temporada.

Mas a disputa promete emoções até ao apito final. João Mica, do Mesão Frio, segue com 21 golos e mantém a pressão, enquanto Tibério, do Chaves B, também se mantém bem colocado com 20 remates certeiros. Um pouco mais atrás, Igor Sevivas (Vidago), Pedro Pereira (Cumieira) e Márcio Meireles (Mesão Frio), todos com 17 golos, continuam na luta, apostados em surpreender na reta final.

O Desportivo Transmontano irá reconhecer o melhor marcador da Divisão de Honra com a entrega da prestigiada Bota de Ouro, troféu que premeia o instinto goleador, a regularidade e a importância do artilheiro no escalão maior do futebol distrital transmontano.

Murça SC e GDC Sever disputam final da Taça de Futsal Inatel de Vila Real

Decisão será em Alijó, no dia 24 de maio, após meias-finais emocionantes decididas nos penáltis

A final da Taça de Futsal Inatel de Vila Real já tem data, local e protagonistas definidos: Murça SC e GDC Sever vão medir forças no próximo dia 24 de maio, às 21h, no Estádio Municipal de Alijó, numa final esperada após duas meias-finais intensas e resolvidas apenas nas grandes penalidades.

O Murça SC garantiu o passaporte para a final depois de um empate eletrizante a três bolas frente ao SC Vila Pouca no tempo regulamentar, triunfando por 5-4 no desempate por penáltis. Já o GDC Sever superou a ACRS Alvão num duelo mais contido, que terminou com igualdade a uma bola no tempo regulamentar, antes de selar a vitória por 4-3 nas penalidades.

A final promete emoção e casa cheia, com duas equipas motivadas por campanhas marcadas por resiliência e espírito competitivo. Será o culminar de uma edição vibrante da Taça Inatel de Vila Real.

AFVR: Final Four da Taça Distrital de Futsal joga-se em Valpaços

Mondinense FC, UFC Barqueiros, GDC Salto e ADC Constantim/Goldenergy disputam o título este fim de semana

A emoção do futsal distrital está de volta com a Final Four da Taça Distrital de Futsal Sénior Masculino da Associação de Futebol de Vila Real (AFVR), agendada para o próximo fim de semana, 10 e 11 de maio, no Pavilhão Municipal de Valpaços.

Os quatro emblemas que chegaram à fase decisiva da competição são Mondinense FC, UFC Barqueiros, GDC Salto e ADC Constantim/Goldenergy, prometendo jogos de alto nível e um ambiente vibrante nas bancadas.

O programa arranca no sábado, dia 10, com as meias-finais:

15h30 – Mondinense FC vs. UFC Barqueiros

17h30 – GDC Salto vs. ADC Constantim/Goldenergy

A grande final será disputada no domingo, dia 11, às 16h30, e consagrará o novo campeão da Taça Distrital na época 2024/2025.

Os amantes do futsal estão convidados a marcar presença para apoiar as equipas e celebrar o desporto regional.

Real Douro Volei com fim de semana de emoções fortes: Triunfos, aprendizagem e muito Orgulho

Formação vila-realense destacou-se em vários escalões com vitórias importantes, prestações honrosas e sinais claros de evolução no ano de estreia.

O fim de semana desportivo foi de intensidade máxima para o Real Douro Volei, que esteve em ação com várias equipas nos quadros do Campeonato Nacional e do Torneio de Encerramento da Associação de Voleibol de Trás-os-Montes. Num clube em plena construção e crescimento competitivo, os resultados demonstram que o projeto vila-realense está a afirmar-se com solidez e paixão pela modalidade.

As Iniciadas B sagraram-se vice-campeãs no Torneio de Encerramento da AVTM, depois de uma vitória suada frente ao SVR Benfica por 3-2, numa meia-final eletrizante. Na final, apesar da derrota por 3-0 contra o CA Bragança, a equipa foi a única representante de Vila Real na fase decisiva, exibindo notória evolução coletiva e um trabalho técnico de excelência.

No Campeonato Nacional, as Iniciadas RDV deram espetáculo ao bater o SC Arcozelo por 3-1, numa das melhores exibições da temporada. O adversário era apontado como um dos favoritos, mas a maturidade tática e a coesão defensiva das vila-realenses garantiram um triunfo incontestável. “O espírito de grupo e a capacidade de superação foram determinantes”, realçou o treinador Daniel Rua.

Também em destaque estiveram as Cadetes, sob orientação do professor Vicente João. No dia 1 de maio, venceram com autoridade a AA Espinho por 3-0. No confronto com o FC Porto, apesar da derrota por 3-0, a equipa demonstrou qualidade e resistência, enfrentando com coragem uma das mais fortes formações nacionais.

As Infantis, lideradas por Rui Padilha, enfrentaram o Colégio Efanor, num desafio de grande exigência. Apesar do desfecho negativo (3-0), a atitude competitiva e a entrega das atletas reforçam o espírito formativo do clube, onde cada jogo é encarado como uma oportunidade de crescimento.

No seu ano de estreia, o Real Douro Volei vai construindo não só uma identidade própria, mas também um futuro promissor para o voleibol em Vila Real. Semana após semana, a aposta na formação, na dedicação e na paixão pelo jogo tem dado frutos visíveis dentro e fora de campo.

Aos vila-realenses, fica o apelo: apoiem estas jovens atletas que honram a cidade e vivem o voleibol com alma e coração.

1.º Super Bock Ladies Open at Vidago Palace: Inês Belchior no ‘cut’ Provisório

Duas jogadoras partilham comando

Inês Belchior foi a melhor portuguesa na primeira volta do Super Bock Ladies Open at Vidago Palace e a única das seis golfistas nacionais a ficar dentro do ‘cut’ provisório, do único torneio feminino da Federação Portuguesa de Golfe (FPG) a integrar os circuitos profissionais europeus.

A alemã Leonie Harm e a suíça Natalie Hambruester partilham o comando do torneio integrado no calendário do Ladies European Tour Access Series (LETAS, a segunda divisão do golfe profissional feminino europeu), com 6 pancadas abaixo do Par, menos 7 do que Inês Belchior.

«Encontro-me dentro do cut, o principal objetivo para o primeiro dia. Sinto que estive bem do tee ao green, patei bem e foi o que fez a diferença, porque é normalmente o ponto mais fraco, mas hoje não fiz nenhum green a 3-putts. Também não concretizei muitos putts, só fiz quatro e apenas dois com um putt», disse a dupla campeã nacional absoluta e bicampeã nacional de sub-18, que nunca tinha competido no campo situado no concelho de Chaves.

Inês Belchior somou 73 pancadas, 1 acima do Par, estando empatada no grupo das 44.ª classificadas, que inclui outras 20 jogadoras. Entre as amadoras, é a 2.ª, atrás da vice-campeã do Campeonato Internacional Amador Feminino de Portugal, a francesa Sara Brentcheneff (6.ª, com -4). A inglesa Jessica Hall e a nerlandesa Hester Sicking também são amadoras e têm o mesmo resultado (+1) da portuguesa que joga pela Comporta.

Num dia sem vento e bem soalheiro, a contrastar com a chuva do fim de semana, os melhores resultados aconteceram com duas jogadoras que saíram de manhã. A alemã Leoni Harm, de 27 anos, tem alguma história no golfe feminino. Foi uma grande amadora, a primeira alemã a vencer o Ladies Amateur (2018), um ‘Major’ amador e depois brilhou no circuito universitário norte-americano em Houston.

Como profissional, tem andado mais pela primeira divisão europeia, o LET (Ladies European Tour), mas este ano decidiu disputar alguns torneios do LETAS para ganhar pontos, confiança e rodagem e espera ainda este ano poder regressar ao escalão superior.

«Este é o meu terceiro evento no LETAS – disse à ‘press officer’ Olivia Bothamley-Dakin – e ainda há muito para se jogar, muito pode ainda acontecer, mas estou entusiasmada para os dois próximos dias».

Pelo contrário, Natalie Ambruester, de 25 anos, está a disputar apenas o seu segundo torneio como profissional, embora já jogasse como amadora o LETAS no ano passado. Neste momento, é a 5.ª classificada no ranking do LETAS, depois de um 3.º lugar no torneio inaugural de 2025, em França, e de um 11.º posto no segundo evento do calendário, em Marrocos. Com as 66 pancadas de hoje, a sua melhor volta de sempre no LETAS, já está de novo a lutar por um título.

«Tive alguns bons putts nos últimos buracos, mas não houve nenhum aspeto do meu jogo que se tenha destacado dos demais. Fui consistente em todos os setores», disse a helvética, que concluiu a sua volta em beleza, com birdie-eagle-birdie nos três últimos buracos.

Para além de Inês Belchior houve mais cinco portuguesas em campo, sendo seis um recorde nacional em torneios europeus para profissionais. Inês Belchior e a profissional Susana Ribeiro são as únicas que no passado já competiram em eventos deste nível e até mesmo superior. Aliás, são duas das únicas quatro portuguesas que, na história do golfe nacional, já passaram o ‘cut’ em torneios da primeira divisão europeia (LET).

Esta primeira volta marcou o regresso de Susana Ribeiro às competições internacionais, sendo hoje em dia comentadora televisiva de golfe e treinadora. Um regresso emotivo porque «há registos de, pequenina, com três anos, andar neste campo de taco na mão». Afinal, o seu avô, «foi presidente do clube de Vidago». Mas a sete vezes campeã nacional (três como amadora e quatro como profissional) assegurou que não pretende «voltar a jogar no circuito». Apenas desejou estar presente neste regresso simbólico do golfe europeu profissional a Portugal, oito anos depois da última edição do Açores Ladies Open.

Os principais resultados do Super Bock Ladies Open at Vidago Palace, que conta com as dez primeiras classificadas do ranking do LETAS, entre um total de 126 jogadoras, foram os seguintes.

1.ª Leonie Harm (Ale), 66 pancadas (6 abaixo do Par)
2.ª Natalie Hambruester, 66 (-6)

Portuguesas

44.ª (empatada) Inês Belchior, 73 (+1) (amadora) (dentro do ‘cut’ provisório)
81.ª (empatada) Susana Ribeiro, 75 (+3)
81.ª (empatada) Amélia Gabin, 75 (+3) (amadora)
81.ª (empatada) Francisca Rocha, 75 (+3) (amadora)
99.ª (empatada) Francisca Ferreira da Costa, 77 (+5) (amadora)
116.ª (empatada) Francisca Salgado, 79 (+7) (amadora)

O Super Bock Ladies Open at Vidago Palace prossegue amanhã (quarta-feira), com a segunda e penúltima volta, finda a qual será fixado o cut para o ‘top-45’ (sem contar com as jogadoras amadoras). As saídas a começam às 8h30 de dois buracos em simultâneo (1 e 10), com os últimos grupos a começarem a jogar às 15h00.

O 1.º Super Bock Ladies Open at Vidago Palace é o terceiro dos 18 torneios que integram o calendário do LETAS em 2025, distribui 50 mil euros em prémios monetários e é apoiado pelo Turismo do Porto e Norte de Portugal, pelo IPDJ, Super Bock e Vitalis.

Texto: Hugo Ribeiro

Foto: ©Fernando Correia/FPG

AFVR: Mondinense FC vence Taça Distrital de Juniores A com golo no prolongamento

Num Estádio do Cavalinho, em Ribeira de Pena, bem composto e com um ambiente vibrante, Mondinense FC e Juventude de Pedras Salgadas protagonizaram uma final intensa e emotiva, que só foi decidida aos 118 minutos, num daqueles momentos que ficam gravados na memória de qualquer adepto.

O jogo começou a bom ritmo, com ambas as equipas a mostrarem desde cedo que estavam dispostas a lutar até à última gota de suor pela conquista da Taça. Aos 6 minutos, Miguel, ativo no ataque do Juventude Pedras Salgadas, obrigou Nino a uma grande defesa logo a abrir, dando o mote para um jogo animado. Mas o Mondinense respondeu com igual perigo: aos 13 minutos, Rodrigo, após passe de Nuno, acertou em cheio no poste, num lance que arrancou suspiros das bancadas.

A primeira parte foi marcada pelo domínio do Mondinense, que criou várias oportunidades claras. Miguel rematou ao lado aos 24 minutos, e pouco depois, aos 27, voltou a estar perto do golo com um remate à barra após assistência de Rodrigo. No minuto seguinte, foi a vez de Rodrigo desperdiçar, isolado por Nuno, ao rematar para fora. O guarda-redes do Pedras Salgadas teve trabalho aos 38 minutos, segurando um cabeceamento de Rodrigo após cruzamento de Nuno. Já perto do intervalo, a barra voltou a ser a protagonista: Rodrigo voltou a rematar com estrondo após jogada ensaiada de canto entre Bernardo e Miguel. O Juventude Pedras Salgadas ainda respondeu com Gonçalo Canadas a rematar por cima da baliza de Nino, mas o 0-0 manteve-se ao intervalo.

Na segunda parte, o ritmo abrandou, mas o equilíbrio manteve-se. Aos 58 minutos, o camisola 11 da equipa Termal impôs-se no jogo aéreo e obrigou Nino a nova boa intervenção. O Mondinense voltou a aproximar-se da baliza contrária aos 80 minutos, com Nuno a rematar para defesa segura do guarda-redes. Já em cima dos 90 minutos, Miguel tentou a sorte de cabeça, mas novamente sem sucesso.

Com o empate a persistir, o jogo avançou para prolongamento, onde o desgaste físico começou a ser evidente. No entanto, a vontade de vencer foi superior ao cansaço. Quando tudo apontava para uma decisão por penáltis, eis que surge o momento decisivo: aos 118 minutos, Bernardo bateu o canto, a bola sobrou para Nuno que cruzou com precisão para Rodrigo Almeida, que de cabeça fez o tão desejado golo da vitória para o Mondinense.

O apito final soltou a festa dos jogadores, equipa técnica e adeptos do Mondinense, que conquistam assim a Taça de Juniores da AF Vila Real, numa final disputada com raça, talento e um verdadeiro espírito de equipa!

Texto e foto: Zé Carlos

Opinião | A verdade dos factos e a nova sensibilidade no futebol distrital

Nos últimos tempos, tem-se tornado recorrente assistir a uma crescente suscetibilidade por parte de alguns treinadores — sobretudo os que recentemente se aventuram no futebol sénior distrital — perante comentários, análises e opiniões veiculadas pela comunicação social local.

Recentemente, no programa Tarde Desportiva da Rádio Clube Aguiarense, fiz um comentário sobre o desempenho de um treinador que, até à jornada do último domingo, não somava qualquer ponto no comando da sua equipa e ainda um score de dois golos marcados e muito perto das duas dezenas de golos sofridos. Um registo factual. No entanto, o técnico em questão enviou uma mensagem onde afirma “lamentar profundamente que um órgão de comunicação social do nosso distrito opte por desvalorizar o trabalho de um treinador, atacando a sua imagem em praça pública”, acrescentando ainda que “esperava-se mais elevação, imparcialidade e respeito”.

Convém esclarecer: imparcialidade não é sinónimo de omissão. Nem de complacência. Ser imparcial é relatar os factos, comentá-los com isenção, mas também com verdade. E a verdade, por vezes, dói. Dói especialmente quando os resultados não aparecem e a pressão se acumula. Mas o papel de um jornalista ou comentador desportivo não é o de agradar, é o de informar e, quando pertinente, opinar com base em dados concretos.

Não é papel da comunicação social embalar egos, mas sim contribuir para a análise crítica do futebol — mesmo no contexto distrital. Aqueles que se incomodam com a leitura factual de uma má fase devem, acima de tudo, olhar para dentro e trabalhar mais, em vez de tentar calar ou intimidar quem apenas cumpre a sua função. A crítica, quando sustentada, faz parte do jogo. E quem não está preparado para isso, talvez não esteja preparado para o cargo que ocupa.

Estamos, muitas vezes, mais preocupados com a forma do que com o conteúdo. O futebol não se resume ao balneário, e o espaço público exige — responsabilidade, resultados e, sim, aceitação da crítica.

Por isso, reafirmo: o comentário feito foi objetivo, baseado em números nos jogos realizados. Lamento que a verdade incomode, mas não deixarei de a dizer. E enquanto houver microfones ligados, páginas publicadas ou programas no ar, há uma obrigação: informar com isenção, comentar com liberdade e respeitar, acima de tudo, os ouvintes — que também merecem conhecer a realidade, sem filtros.

Por Luis Roçadas

Gabriela Rodrigues convocada para estágio da Seleção Nacional Sub-15 de Futsal

Atleta do Ac. Alves Roçadas representa AFVR em nova chamada da treinadora Rute Carvalho

Gabriela Rodrigues, jovem promessa do futsal distrital e atleta do Académico Alves Roçadas, foi eleita para integrar o estágio de preparação da Seleção Nacional Feminina Sub-15 de Futsal. A convocatória foi feita pela selecionadora nacional Rute Carvalho e representa mais um importante reconhecimento do talento da jogadora transmontana.

O estágio irá decorrer de 9 a 11 de maio, na FPF Arena Portugal, onde as atletas convocadas irão trabalhar sob orientação técnica com vista à preparação de futuros compromissos internacionais.

Gabriela, que tem-se destacado também nas seleções distritais da Associação de Futebol de Vila Real (AFVR), continua a dar passos firmes na sua evolução, levando o nome do futsal feminino transmontano a patamares nacionais.

Tomás Sousa chamado à Seleção Nacional de futsal sub-13

Jovem talento da ASM de Vila Marim integra lote de 30 atletas convocados por José Luís Mendes

Tomás Sousa, atleta da ASM de Vila Marim e presença destacada na Seleção Distrital de Vila Real durante o último Torneio Interassociações, foi convocado para representar a Seleção Nacional sub-13 de futsal. O jovem transmontano integra a lista dos 30 eleitos pelo selecionador José Luís Mendes, que irão participar num estágio de preparação.

A concentração da equipa está marcada para a próxima sexta-feira, na FPF Arena Portugal, onde decorrerão quatro sessões de treino. Esta chamada representa um momento de orgulho para o clube vila-mariense e para o futsal distrital, que vê novamente um dos seus atletas alcançar o patamar nacional.

Foto: AFVR

1.º Super Bock Ladies Open at Vidago Palace

Seis portuguesas no Torneio de 50 mil euros em prémios monetários, de 6 a 8 de maio, que maraca o regresso do golfe europeu feminino a Portugal oito anos depois

As dez primeiras classificadas do ranking do Ladies European Tour Access Series (LETAS) estarão no Super Bock Ladies Open at Vidago Palace, que amanhã (terça-feira) arranca, no Vidago Palace Golf Course, no concelho de Chaves, prolongando-se até quinta-feira.

O grande destaque vai para as vencedoras dos dois primeiros torneios do LETAS já realizados em 2025, a dinamarquesa Amalie Leth-Nissen, no Terre Blanche Ladies Open, em França, e a inglesa Thalia Martins, a campeã no Madaef Golfs Ladies Open by Saidia Resorts, em Marrocos. São, naturalmente, as n.º1 e n.º2 da Ordem de Mérito do LETAS.

Quem já começou a ganhar em Vidago foi a norueguesa Karoline Lund, que escolheu o Norte de Portugal para estrear-se este ano na segunda divisão do golfe profissional feminino europeu. A jogadora de 26 anos foi a vencedora do Pro-Am, ao lado dos amadores Gonçalo Maia, Miguel Teles Meneses e Gustavo Pinto. Karoline Lund jogou no front nine. Esta formação n.º10 da Super Bock somou 21 pancadas abaixo do Par e contou ainda com a profissional escocesa Laura Beveridge no back nine, mas, devido ao mau tempo, contabilizaram-se apenas os melhores nove buracos de cada equipa.

Houve outro conjunto com o resultado de -21 e foi preciso recorrer ao sistema de desempate para decidir os vencedores. O 2.º lugar foi para Amalie Leth-Nissen (a segunda profissional foi a sueca Moa Firedl) e os amadores Lucas Amorim, Julian Pereira e Francisco Saraiva.

Estava também previsto um Pro-Am com jovens jogadores de clubes do Norte de Portugal, mas as condições meteorológicas não o permitiram e foi substituído por uma ação de formação ministrada pelas profissionais no campo de treino, tendo sido sorteados entre os mais jovens três sacos da TaylorMade e bolas de golfe. Houve cerca de 20 jovens a desfrutar dessa ‘clínica’ de golfe.

O Super Bock Ladies Open at Vidago Palace começa a sério amanhã (terça-feira), com as saídas a começarem às 8h30 de dois buracos em simultâneo (1 e 10), com os últimos grupos a começarem a jogar às 14h50.

Haverá um novo recorde de participação portuguesa em competições de circuitos europeus femininos, com seis jogadoras nacionais: a profissional Susana Ribeiro (10h05 tee 10) e as amadoras Inês Belchior (13h55, tee 1), Amélia Gabin (9h00, tee 10), Francisca Salgado (8h50, tee 10), Francisca Rocha (13h15, tee 1) e Francisca Ferreira da Costa (13h35, tee10).

Portugal vai voltar a receber um torneio feminino internacional a nível profissional, quebrando um jejum de oito anos, graças aos acordos efetuados pela Federação Portuguesa de Golfe (FPG) com o LETAS e o Vidago Palace Golf Course. A última etapa portuguesa do LETAS fora o Açores Ladies Open em 2017.

É o regresso de Portugal em provas a contar para o ranking mundial feminino (profissional), para o ranking olímpico feminino, havendo ainda pontos atribuídos para a Ordem de Mérito do LETAS e para o Ranking Mundial Feminino Amador.

O 1.º Super Bock Ladies Open at Vidago Palace é o terceiro dos 17 torneios que integram o calendário do LETAS em 2025 e é apoiado pelo Turismo do Porto e Norte de Portugal, pelo IPDJ, Super Bock e Vitalis.

Texto: Hugo Ribeiro

Foto: Filipe Guerra/FPG

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