Como tem sido apanágio, esta temporada, o Montalegre voltou a fazer uma boa exibição diante de uma equipa do topo da tabela classificativa. Por culpa própria, não venceu, já que ofereceu um penálti ao adversário.
Excelente exibição do Montalegre, principalmente na primeira parte.
Nos primeiros vinte minutos de jogo, o equilíbrio foi a tónica da partida, sem grandes oportunidades de golo.
Depois o Montalegre dominou, teve nesse período duas boas situações para marcar.
Na sequência de um canto, Douglão obriga Preto a grande defesa. André Dias também tentou a sua sorte mas o guarda-redes local voltou a dar conta do recado. O Pevidém equilibra os últimos minutos do primeiro tempo. Ao intervalo 0-0.
Na etapa complementar, sobe de produtividade o conjunto local.
Nos primeiros 45 minutos o Pevidém não conseguiu fazer remates enquadrados à baliza transmontana.
Aos 62´Serginho cabeceia para boa defesa de Kimiss.
O recém entrado Danilson, atira, com algum perigo, ao lado da baliza montalegrense.
Havia mais Pevidém, todavia o conjunto transmontano equilibra, e, novamente num canto de Rúben Neves, Alex proporciona a Preto boa defesa para canto.
O Montalegre inaugura o marcador aos 77´por Rúben Neves, o mais esclarecido do encontro.
Nove minutos depois, num lance sem perigo, há um puxão dentro da área barrosã e Tiago Vieira empatou da marca dos onze metros. Penálti desnecessário uma vez que a bola nem ia em direção à baliza.
A partir daqui, as duas equipas lançaram-se ao ataque e procuraram inverter o rumo da igualdade.
André Alves obriga Kimiss a boa defesa, já aos 90+4´, Nuno Machado faz a bola passar perto da baliza dos Cavaleiros.
O empate agradou mais aos minhotos e nada ao Montalegre que parecia ter perdido; vários jogadores do Montalegre mostraram o seu desagrado e alguns até choraram. Afinal, contas feitas, o segundo lugar está cada vez mais complicado.
André Brito, técnico do Pevidém, considerou que “foi o grande jogo da jornada. Na primeira parte, as melhores oportunidades acabam por pertencer ao Montalegre. O Pevidém aparece na segunda parte completamente diferente; por aquilo que foi, podíamos ter feito o segundo. A equipa tem que entrar melhor nos jogos…”
Já o treinador do Montalegre, Tony, lamentou o lance que originou o golo sofrido, de penálti: ”Infantilidade, a ser falta penso que é fora da grande área. No início do jogo há um cartão vermelho – falta sobre o Zack – que é perdoado. Houve uma dualidade de critérios muito grande. Jogamos o suficiente para ganhar, o Montalegre foi superior ao Pevidém.”
Jogo no Parque de Jogos Albano Martins Coelho Lima.
Pevidém – Montalegre, 1-1.
Árbitro: Diogo Amado (AF Leiria).
Pevidém: André Preto, André Alves, Lima Pereira, Rocha, Tiago Vieira, Chico, Serginho (Guerra 81), Tiago Ronaldo ©, Rashid (Luís Filipe 69), Ramalho e Marna (Danilson 69).
Treinador: André Brito.
Montalegre: Kimiss, Edu Machado ©, Bruno Rafael, Douglão, Zack, Mané (Tiago Luís 65), Rúben Neves (David Moura 81), André Dias, Angola, Isaac Boakye (Luís Maurício 59) e Alex Reis (Nuno Machado 81).
treinador: Tony da Silva.
Ao intervalo: 0-0.
Golos: 1-0 Rúben Neves (78), 1-1 Tiago Vieira (86, pen.).
Ação disciplinar: cartão amarelo para Tiago Oliveira (16), André Alves (31), Angola (36), Zack (52), Rashid (66) , Douglão (71) e Nuno Machado (90+6). Cartão vermelho para Hélder Almeida (87).
Por Nuno Carvalho
