Régua, Santa Marta, Sabroso e Valpaços seguem em frente nesta edição da Taça AFVR

Estão encontrados os quatro semifinalistas da edição 2023/2024 da Taça AFVR, em futebol masculino. SC Régua, FC Santa Sarta, Sabroso SC e GD Valpaços, vão agora lutar por um lugar na grande final.

Resultados da 3.ª eliminatória:

Régua – Vila Pouca, 3-0
Santa Marta – Vidago, 3-1
Fontelas – Sabroso, 0-2
Constantim – Valpaços, 0-3

Os jogos das meias-finais vão ser disputados em duas mãos.

Já são conhecidas as equipas de arbitragem para os jogos dos quartos de final da Taça AFVR. Nuno Silva, é o juiz escolhido para a receção do Régua ao Vila Pouca, no domingo, ás 14h30.

Já Cristina Amaral, irá dirigir o Santa Marta-Vidago.

Confira as equipas de arbitragem para todos os jogos dos quartos de final:

Régua – Vila Pouca | 14h30
Árbitro: Nuno Silva
Assistentes: Ivo Pinto e Jorge Silva

Santa Marta – Vidago | 14h30
Árbitro: Cristina Amaral
Assistentes: Márcio Ribeiro e Izalino Moreira

Fontelas – Sabroso | 14h30
Árbitro: André Santos
Assistentes: Joana Sequeira e Cátia Sousa

Constantim – Valpaços | 14h30
Árbitro: Dylan Brito
Assistentes: Fernando Nunes e João Balsa

O Conselho de Arbitragem da Associação de Futebol de Vila Real vai levar a cabo, o dia 12 de fevereiro, das 14.00 às 17:00, uma formação de árbitro juniores em futebol.

A formação será presencial é gratuita e limitada às primeiras 50 inscrições e tem como objetivo abordar noções de arbitragem aos jovens até os 14 anos que arbitram ou pretendem arbitrar nas camadas jovens nomeadamente nos escalões de Sub-10 e Sub-11.

Cada participante terá direito a certificado de participação e 1 kit de árbitro (camisola de árbitro, apito e par de cartões).

Aceda a candidatura em: https://acesse.dev/zseD9

Mais informações através: www.afvr.pt | academia.arbitragem@afvr.pt

Fonte: AFVR

Vilar de Perdizes merecia mais

Barrosões sofrem o segundo golo quando o Tirsense jogava com menos um.

Foi uma partida de muita luta, muito contacto entre as duas formações.
Entrou determinado o Vilar de Perdizes e melhor no jogo.

O Tirsense equilibrou, passou a ter mais bola e cria perigo aos 29 minutos, valeu Beto a evitar que a bola entrasse.

Dois minutos depois, num lance bem desenhado pelo ataque do ex-primodivisionário, Pablo atira forte e à barra.

Nos últimos dez minutos do primeiro tempo, reage bem a equipa transmontana e de bola parada: Agus bate o livre, cabeceamento forte de Rodrigo e Fábio Mesquita faz a defesa da tarde. Ao intervalo 0-0.

No início da etapa complementar, o Tirsense volta a mandar na partida e em jogada de insistência Martins abre o marcador.

Depois, contratempo para o Tirsense, expulsão de Gonçalo Cardoso, por acumulação, deixa a equipa da A.F. Porto a jogar com menos um.

O Vilar cresceu e passou a comandar o rumo do encontro.

Os dois treinadores desentendem-se e são expulsos.

Entretanto, Sanchez cria perigo na sequência de livre.

Renteria é tocado dentro da área e o juiz assinala grande penalidade a favor do Vilar.
Impecável na marcação, Beto Lopez fez o empate.

Apesar de jogar com mais um, o Vilar perde a bola e o Tirsense faz o 1-2 através de Bernardo, que tinha entrado a substituir Islas.

Há ainda uma mão dentro da área forasteira, porém o juiz do encontro assinalou falta ofensiva a Beto Lopez. Ficou por assinalar penálti.

O árbitro deu apenas sete minutos de compensação e o resultado não se alteraria.

O Tirsense festejou muito a vitória e continua a atravessar um excelente momento.
Já o Vilar de Perdizes não pode sofrer o segundo golo da forma que sofreu.

Mendy e Rodrigo destacaram-se no conjunto da casa, já Bernardo, do Tirsense, foi o homem do jogo ao decidir a partida.

Vítor Gamito, treinador do Vilar de Perdizes, mostrou-se desgostoso pela forma como a equipa sofre os dois golos: “Foi provavelmente dos jogos mais feios que vi do Campeonato de Portugal, sempre parado, muito quezilento, praticamente não se jogou nada depois do Tirsense estar em vantagem (1-2). O Vilar de Perdizes é que perdeu o jogo, uma infantilidade nos dois golos sofridos, principalmente o segundo.”

Já o treinador da Tirsense, Álvaro Madureira, diz que “a vitória assenta bem. O Vilar é uma equipa tradicionalmente difícil. Estamos, se calhar, a atravessar o melhor momento”…

Jogo Disputado no Complexo Francisco Carvalho, em Chaves.

Árbitro: Ricardo Ferreira (AF Braga).

Vilar de Perdizes: Daniel, Ouattara (Diogo Almeida 61), Rodrigo, Alisson, Pedro Miguel (Sanchez 61), André Raymond (Francisco 87), Agus, Samate © (Marlon 87), Beto Lopez, Renteria e Mendy.

Treinador: Vitor Gamito.

Tirsense: Fábio Mesquita, Martins, Gonçalo Cardoso, João Pedro ©, Gil, Rúben Moura (Tomás Pimentel 87), Luís Neves (Nuno Campos 74), Rica, Islas (Bernardo 74), Pablo (João Sousa 87) e Yuk (João Filipe 56).

Treinador: Álvaro Madureira.

Ao intervalo: 0-0.

Golos: 0-1 Martins (59), 1-1 Beto Lopez (83), 1-2 Bernardo (88).

Ação disciplinar: cartão amarelo para Vítor Gamito (16), Nuno Campos (35), Ouattara (35), Gonçalo Cardoso (49 e 69), Yuk (43), Beto Lopez (90) e Diogo Almeida (90+4). Cartão vermelho para Gonçalo Cardoso (69), Vítor Gamito e Álvaro Madureira (76).

Texto: Nuno Carvalho

Foto: GD Vilar de Perdizes

Pedras Salgadas reforçou a candidatura à fase de subida, ao vencer em casa por 4-1 o Régua

Para a equipa termal, vinda de um empate caseiro e derrota fora de portas, era importante a obtenção de um resultado positivo para ficar mais perto da ambicionada fase de subida, ao passo que para o SC Régua uma vitória significava manter a liderança da série A.

Num jogo de extrema importância para a equipa termal, a equipa de Francisco Lemos bem arrumada taticamente, a mostrar muita entrega ao jogo, e a procurar surpreender a equipa vinda do Peso da Régua que, muito bem organizada, mostrava bom entrosamento entre os seus jogadores.

Com uma e outra equipa a tentarem impor o seu jogo, os minutos iniciais foram de equilíbrio.

Com o decorrer da partida, a equipa da casa começou a soltar-se e a explorar os flancos, em jogadas rápidas de ataque.

Do outro lado, os jogadores durienses, davam mostras de que estavam ali para disputar o jogo, e, se possível, levá-lo de vencido e aos 27 e 32 minutos por Quinzinho e Diogo Seminário, respetivamente, ciaram perigo junto da baliza de Bruno Pini.

Pouco mais da meia hora de jogo a equipa de Francisco Lemos inaugurou o marcador. Ataque rápido pelo lado direito, com Luís Borges a correr até perto da linha de fundo e a cruzar para Ivan Portilha a encostar para o fundo da baliza.

Estava aberto o marcador para a equipa da casa para euforia dos muitos adeptos locais. 

A equipa de Marco Martins tentou reagir, mas os homens da casa mostravam-se muito organizados e não permitiram grandes situações de perigo iminente, junto da sua baliza até ao apito para o descanso.

Na segunda parte, com ambas as equipas a jogar um futebol aberto, o Régua procurou arriscar, mais na tentativa de inverter o rumo dos acontecimentos, mas teve pela frente um equipa termal que aproveitou os espaços e a velocidade dos seus atacantes para fazer mossa na defesa adversária.

O segundo golo da equipa da casa, surgiu aos 59 minutos, por Luis Borges, que após um cruzamento da esquerda, aproveita a hesitação do guarda redes visitante, para antecipar-se e concretizar com êxito.

A perder por 2-0 a equipa duriense não baixou os braços e manteve uma postura atacante, que lhe valeu o golo que tanto procuravam, aos 65 minutos, pelo recém-entrado Montenegro. No entanto, no minuto seguinte, numa recuperação de bola a meio-campo, Rooney apanha equipa contraria em contrapé, num remate colocado eleva para 3-1.

A partir deste momento, o jogo ficou partido, com os reguenses a procurarem relançar novamente a partida, mas a bem organizada defensiva local, com maior ou menor dificuldade, ia defendendo a sua baliza partindo em rápidos ataques. Aos 82 minutos, Rooney ao primeiro poste , após cruzamento da direita de Luis Borges, volta a marcar e fixa o resultado final em 4-1.

Vitória justa do Pedras Salgadas, que mostrou ter rotinas estratégicas de jogo bem assimiladas, e que revelou grande eficácia na hora da finalização. O Régua, uma equipa bem organizada e com muitas boas ideias de jogo, arriscou e acabou por sofrer uma derrota pesada tendo mostrado em campo porque foi a primeira equipa a garantir presença na fase de subida.

A árbitra da partida, bem coadjuvada, cumpriu o seu papel, com um ou outro erro, mas sem influência no resultado.

Com este resultado e a duas jornadas do final da fase regular, o Pedras Salgadas deu um passo de gigante para carimbar o apuramento para a fase de subida.

Jogo no Estádio da Portelinha em Pedras Salgadas.

Pedras Salgadas – Régua, 4-1.

Árbitro: Cristina Amaral.

Assistentes: Izalino Moreira e José Barreto

Pedras Salgadas: Bruno Pini, Jorginho, Miguel Carreira, Edu Teixeira, Fábio Pais (Arnaldo, 73), Pedro Silva, Rui Jorge, Gustavo (bruno Silva, 79), Ivan Portilha (Jorge Jesus, 85), Rooney e Luís Borges (Miguel Sousa, 85).

Treinador: Francisco Lemos.

Régua: Clemente, Miguel Baló, Fred Coelho (Montenegro (62), Dani Mendes, Simão Freitas, Diogo Seminário, Quinzinho (Marquinhos, 77), Mika, Francisco (Paixão, 52), João Nuno e Messi.

Treinador: Marco Martins.

Ao intervalo: 1-0.

Golos: 1-0 Ivan Portilha (35), 2-0 Luis Borges (59), 2-1 Montenegro (65), 3-1 Rooney (66), 4-1 Rooney (82).

Ação disciplinar: cartão amarelo para Luis Borges (17), Mika (23), Fred Coelho (47), Messi (55), Dani Mendes (61) e Montenegro (90) .

Miguel Carvalho, que estava a cumprir a primeira passagem pelo ‘banco’ da UDC Sabrosa, sucede a Tiago Nogueira como a mais recente ‘baixa’ no ‘plantel’ de técnicos da Divisão de Honra da AFVR.

Miguel Carvalho tornou-se hoje o segundo treinador a deixar o comando de uma equipa do campeonato maior da AFVR, após anunciar a sua saída da UDC Sabrosa.

O jovem treinador, de 23 anos, deixa a equipa presidida por Eduardo Matos no 7.º lugar, com 13 pontos, na série A da Divisão de Honra da AFVR, depois ter averbado um derrota “pesada”, na receção ao Vidago (0-10), na 16.ª jornada.

Leia o comunicado na integra:

O Chaves “B” e o Vila Pouca juntam-se ao Régua na lista de equipas já apuradas para a fase de subida da Divisão de Honra da AFVR.

Quando ainda faltam disputar duas jornadas para o final da fase regular, na Série A, o Chaves “B” garantiu desde já o apuramento para a fase de subida da Divisão de Honra, após o triunfo no reduto do Cerva por um concludente 7-1.

Ainda na Série A, o Pedras Salgadas que segue na zona de apuramento para a fase de subida, recebeu e venceu por 4-1, o líder Régua e deu um passe de gigante rumo ao objetivo.

Quanto ao Vidago, que ocupa a quarta posição, alcançou o resultado mais expressivo da jornada ao vencer no reduto do Sabrosa (0-10) e continua na luta pelo apuramento para a fase de subida.

Na Série B, Vila Pouca ruma igualmente à fase de subida após empatar, em Mondim de Basto, frente ao Mondinense (1-1), faltando definir as outras duas equipas que irá continuar a sonhar com a fase de subida.

Restam então três conjuntos – Mondinense, Santa Marta e Mesão Frio – com o futuro incerto, sendo que existem apenas duas vagas para a fase que permite continuar a sonhar com a conquista do titulo.

O Mondinense e Santa Marta repartem o 2º e 3º lugar, respetivamente, com 27 pontos.

Já o Mesão é 4º classificado, com 22 pontos.

Por Luis Roçadas

Foto: SC Vila Pouca