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Escola de Natação do Município de Vila Real com Certificação de Qualidade pela FPN

Decorreu nos dias 8 e 9 de outubro, em Vila Nova de Famalicão, a III Convenção Portugal a Nadar, promovida pela Federação Portuguesa de Natação (FPN), no âmbito da qual o Município de Vila Real recebeu, pelo sétimo ano consecutivo, o galardão de Certificação de Qualidade da Escola de Natação – FPNCQ2022, nível 2 de Prata.

Este certificado de qualidade vem demonstrar o excelente trabalho realizado pela Câmara Municipal de Vila Real, em parceria com a Associação Regional Natação do Norte, com vista ao desenvolvimento da modalidade da natação e das atividades aquáticas, bem como da melhoria constante do processo ensino-pedagógico da natação. Esta distinção está associada ao Projeto Portugal a Nadar ao qual a edilidade vila-realense aderiu no ano 2014.

Recorde-se que o Projeto Portugal a Nadar é uma iniciativa da Federação Portuguesa de Natação, entidade que superintende e certifica todas as atividades aquáticas, tendo sido criado com o objetivo de fazer a ligação entre a FPN e todas as entidades públicas ou privadas com envolvimento em atividades aquáticas, bem como com os seus utentes. Através deste projeto a FPN apresenta, afere e monitoriza um sistema de ensino com caraterísticas adequadas ao bom e apropriado desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem das atividades aquáticas, desde o ensino inicial da artística, polo aquático e natação pura.

O Município de Vila Real congratula-se, uma vez mais, com esta distinção que, como referiu o Vereador do Pelouro do Desporto, Alexandre Favaios, serve de estímulo para continuarmos a prestar um serviço de excelência a todos os utentes, em particular às crianças que frequentam a Escola Municipal de atividades aquáticas.

Benfica realiza treinos de captação em Abambres no dia 20 de novembro

Inscrições abertas até 19 de novembro para nascidos entre 2014 e 2017.

O Sport Lisboa Benfica realiza treinos de captação de futebol no dia 20 de novembro (domingo), às 14h00, no Campo Dona Maria de Lurdes do Amaral em Abambres, Vila Real, para os atletas nascidos entre 2014 e 2017, inclusive.

As inscrições para o treino de captação terminam no dia 19 de novembro (sábado). Os interessados devem fazê-lo com o envio dos seguintes dados: nome completo, data de nascimento, posição e clube onde joga o atleta, assim como o contacto do encarregado de educação.

Os candidatos devem levar equipamento completo.

Os contactos para as inscrições são os seguintes: captacoes@slbenfica.pt (e-mail) e número 707 200 100 (telefone).

UTAD vai distinguir amanhã Jorge Braz com Honoris Causa

Amanhã, 18 de outubro, pelas 15h, a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) vai conceder o doutoramento Honoris Causa ao Selecionador Nacional de Futsal Jorge Braz, numa cerimónia que terá lugar na Aula Magna e que poderá ser acompanha em direto, através da emissão streaming da UTAD TV.

O ato solene começará com a entrada do cortejo académico, seguindo-se as palavras do reitor da UTAD, Emídio Gomes.Tiago Brandão Rodrigues fará o elogio do percurso profissional e Fernando Gomes assumirá o papel de padrinho do doutorando. A imposição das insígnias doutorais a Jorge Braz ficará a cargo do reitor da UTAD. Antes das palavras de agradecimento do Selecionador Nacional de Futsal, haverá um interlúdio musical do Conservatório de Música de Vila Real. A cerimónia na Aula Magna terminará com a intervenção de António Filipe, em nome do Conselho Geral da UTAD.

Bicampeão europeu, campeão mundial da modalidade e vencedor da primeira edição da Finalíssima Intercontinental, Jorge Braz juntará o mais elevado título concedido pela Universidade ao seu palmarés.

Taça de Portugal: intervalo fez mal ao Montalegre

Jogo com duas partes bem distintas. CDC Montalegre cometeu erros graves e o São João de Ver é um justo vencedor.

O Montalegre passou do céu ao inferno, apenas durante o tempo que durou o intervalo. Assistiu-se a uma primeira parte onde a equipa barrosã esteve por cima do jogo: a ligar bem as jogadas, com boa circulação de bola nos corredores e muito compacta a defender. Logo à passagem do minuto dez, depois de excelente cruzamento na direita, Bruno Guimarães cria perigo junto da baliza de Mário Évora. Cinco minutos depois, o mesmo avançado da equipa da casa é travado à margem da lei dentro da área. O próprio bateu a grande penalidade e colocou a equipa de Trás-os-Montes na frente.

A reação do “São João” tardou, mas chegou; depois de um livre direto, Leo Cá está perto de surpreender Jeimes, que faz enorme intervenção para canto. Ao intervalo o 1-0 traduzia justiça no marcador.

O pior viria na etapa complementar. O São João de Ver pressionou mais e criou maiores dificuldades à equipa barrosã. De penálti desnecessário, Jaime Poulson empatou a contenda logo no início da etapa complementar. A seguir mais um brinde do Montalegre e Tamble consuma a remontada.

O Montalegre fica afetado com os dois golos sofridos e Leo Cá obriga Jeimes a excelente intervenção.

Mas o terceiro golo acaba mesmo por surgir: cruzamento milimétrico de Silvestre e conclusão de Tamble, a bisar na partida. O 1-3 acaba com o jogo. Grilo, que tinha entrado aos 76´, ainda obrigou Jeimes a boa defesa. Vitória do São João de Ver foi alicerçada numa grande segunda parte.

O Montalegre errou nos lances que originaram o primeiro e segundo golo da formação aveirense. Mais, depois do segundo golo a equipa transmontana nunca conseguiu reagir de forma afirmativa. O Montalegre tem que refletir bem sobre aquilo que fez na etapa complementar. A exibição da primeira para a segunda parte caiu a pique. O Montalegre sofreu três golos em apenas 19 minutos.

O treinador do Montalegre, José Manuel Viage, assumiu a responsabilidade na eliminação e fala de “erros primários” da sua equipa: “Fizemos uma excelente primeira parte, tínhamos o domínio e o controlo, se calhar foi das melhores primeiras partes que a equipa fez. Nada fazia prever o que viria a seguir… Foram três erros, três golos, a partir do segundo golo entregamos o jogo ao São João de Ver, não tivemos argumentos para mais nada. Primeira parte muito bem, na segunda parte não existimos.”

Henrique Nunes, técnico do São João de Ver, fala de um triunfo “justo”: “Não entrámos bem no jogo, o Montalegre aproveitou o espaço que nós demos. Na segunda parte pressionámos muito mais alto, a tirar esse espaço que o Montalegre estava a ter para jogar e a ganhar muitos mais duelos. Os golos motivam, acabámos por fazer três golos num espaço muito curto. Fizemos um belíssimo jogo na segunda parte…”

Jogo no Estádio Dr. Diogo Vaz Pereira, em Montalegre.

C.D.C. Montalegre – S.C. São João de Ver, 1-3

Arbitro: Rui Lima (A.F. Viana do Castelo)

C.D.C. Montalegre: Jeimes, Miguel Mota (Edmilson 78), Rui Bruno (André Dias 78), Kiko, Luan ©, Leandro Ari (Marcelo Machado 61), Diogo Teixeira (Zack 61), Rúben Neves, Angola, Bruno Guimarães e Bruninho (Guilherme Pio 61).

Treinador: José Manuel Viage.

S.C. São João de Ver: Mário Évora, Chico, Diogo Gomes, Emanuel, Filipe Maio, Sinisterra (Diogo Pereira 88), Daniel (Paulo Grilo 76), Tamble (Rhyan 88), Rúben Silvestre © (Herrera 88), Jaime Poulson e Leo Cá (Paulinho 80).

Treinador: Henrique Nunes.

Ao intervalo: 1-0

Golos: 1-0 Bruno Guimarães (16); 1-1 Jaime Poulson (50); 1-2 Tamble (63); 1-3 Tamble (69).

Ação disciplinar: cartão amarelo para Rui Bruno (34), Leandro Ari (38), Jaime Poulson (51), Rúben Silvestre (77), Sinisterra (81) e Marcelo Machado (90+3).

Nuno Carvalho

Foto: SC São João Ver

Equipas transmontanas estão fora da Taça de Portugal de futebol

GD Chaves, CDC Montalegre e GD Bragança foram eliminados da Taça de Portugal na terceira eliminatória, deixando a região transmontana sem representantes na “prova rainha” do futebol português.

O GD Chaves da I liga não conseguiu evitar a derrota na deslocação ao Valadares Gaia (3-2) , equipa do Campeonato de Portugal. Os valentes transmontanos entraram melhor na partida e chegarem ao intervalo em vantagem, com um golo de Steven Vitória (35′).

O segundo tempo, teve um final de loucos, que mudou por completo a eliminatória. Joseph empatou aos 84′, aos 90’+2, os comandados de Carlos Cancela operaram a reviravolta por Assis, mas ainda houve tempo de o Chaves chegar ao 2-2, por Guima (90’+4).

O encontro seguiu para prolongamento, com o Valadares Gaia a marcar o golo da vitória, por Pio Júnior, de penálti, aos 113 minutos.

Em Montalegre, a equipa da casa foi derrotada, por 1-3, num confronto entre duas equipas da Liga 3.

A equipa de José Manuel Viage começou melhor e chegou à vantagem à passagem dos 16 minutos, através de uma grande penalidade convertida, por Bruno Magalhães.

No segundo tempo, a turma visitante reagiu e Jaime Poulsen na conversão de um livre empatou a partida. O São João Ver começou a ter mais ascendente e Tamble, acabou por dar a volta ao resultado ao bisar na partida, deixando o Montalegre de fora da prova rainha do futebol português.

Já o GD Bragança, do Campeonato de Portugal, caiu em casa frente ao Pevidém (0-1) , do mesmo escalão. A eliminatória teve que ser decidida no prolongamento, com os minhotos a resolveram o jogo através do golo apontando por Vítor Hugo, aos 98 minutos.

Resultados da equipas transmontanas

Valadares Gaia 3-2 (a.p.) GD Chaves

CDC Montalegre 1-3 S. João Ver

GD Bragança 0-1 (a.p.) Pevidém

Luis Roçadas

AFVR (Divisão de Honra): resultados, marcadores e classificação dos jogos da 6ª jornada

Resultados, marcadores e classificação de todos os jogos da 6ª jornada da Divisão de Honra da AF Vila Real.

Murça– Valpaços, 2-2
Marcadores: Dani Mota, Tiago Nóbrega (pen.) // Ronaldo, Gustavo

Vila Pouca – Vidago, 3-0
Marcadores: Aires, Tiago Correia e Afonso

Atei – Santa Marta, 1-1
Marcadores: Zé Henrique // Paulo Machado

Vila Real – Ribeira Pena, 7-1
Marcadores: Gui x 2, Tomás, André Azevedo x2, Leandro, Júnior // Ricardo Teixeira

Constantim – Sabroso, 2-0
Marcadores: Cristiano Peixoto e Pedro Moreira

Sabrosa – Abambres, 1-0
Marcadores: Pedro Lage

Cerva – Lordelo, 4-0
Marcadores: Jonas x2, Bruno Costa e Luís Pereira

Fontelas – Régua, 1-4
Marcadores: Osório // Paixão e João Nuno x3

Mesão Frio – Mondinense, 0-8
Marcadores: Ivan x4, Rooney, Eduardo Arada x2 e Diogo Luis

CLASSIFICAÇÃO

1º Vila Real | 6 jogos | 16 pontos

2º Mondinense | 6 jogos | 14 pontos

3º Vila Pouca | 6 jogos | 12 pontos

4º Abambres | 6 jogos | 12 pontos

5º Santa Marta | 6 jogos | 11 pontos

6º Sabrosa | 6 jogos | 11 pontos

7º Valpaços | 6 jogos | 10 pontos

8 º Vidago | 6 jogos | 10 pontos

9º Régua | 5 jogos | 9 pontos

10º Cerva | 6 jogos | 9 pontos

11º Murça | 6 jogos | 8 pontos

12º Atei | 6 jogos | 7 pontos

13º Constantim | 6 jogos | 6 pontos

14º Fontelas | 6 jogos | 4 pontos

15º Lordelo | 6 jogos | 3 pontos

16º Mesão Frio | 6 jogos | 3 pontos

17º Sabroso | 5 jogos | 2 pontos

18º Ribeira Pena | 6 jogos | 1 ponto

AFVR: confira os árbitros nomeados para a 6.ª jornada da Divisão de Honra

AFVR divulgou as equipas de arbitragem para os jogos da ronda 6

O Conselho de Arbitragem da Associação de Futebol de Vila Real revelou, nesta sexta-feira, os árbitros nomeados para a 6.ª jornada da Divisão de Honra.

Nomeações para a jornada 6:

Murça– Valpaços
Árbitro: Luis Silva
Assistentes: José Barros e Paulo Fonseca

Vila Pouca – Vidago
Árbitro: Carlos Teixeira
Assistentes: Vítor Silva e Artur Veiga

Atei – Santa Marta
Árbitro: Dylan Brito
Assistentes: Fábio Nunes e João Pereira

Vila Real – Ribeira Pena
Árbitro: André Santos
Assistentes: Jorge Silva e Diogo Soares

Constantim – Sabroso
Árbitro: Ricardo T. Pinto
Assistentes: Mauro Henriques e Gonçalo Leite

Sabrosa – Abambres
Árbitro: Carlos Leite
Assistentes: Fernando Nunes e Fábio Araújo

Cerva – Lordelo
Árbitro: Miguel Ferreira
Assistentes: Ivo Pinto e Ivo Fraga

Fontelas – Régua
Árbitro: Pedro Faceira
Assistentes: Bruno Correia e João Pedro Carvalho

Mesão Frio – Mondinense
Árbitro: Márcio Ribeiro
Assistentes: Nuno Silva e José Barreto

Luis Roçadas

AFVR: Programa “Arbitragem vai à Escola”

A Associação de Futebol de Vila Real vai promover ações sobre arbitragem que se enquadra no âmbito do programa Crescer 2024, “Arbitragem vai à Escola”, destinada a jovens do ensino secundário, 10º, 11º e 12ºAno e Ensino Profissional.

Se estás interessado em seguir uma carreira na arbitragem, este é o momento certo para apostares no teu futuro.

Os interessados em iniciar a carreira na arbitragem, seguindo assim os passos de alguns dos melhores árbitros do futebol nacional e internacional, devem inscrever-se através do Formulário de Candidato e esperar o contacto dos responsáveis da Conselho de Arbitragem da AF Vila Real.

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Candidatura e mais informações através: https://afvr.fpf.pt/…/Not…/Id/65631/Cat/3618/caller/4270 | academia.arbitragem@afvr.pt

Memórias: A Pantera Negra

 Finalmente o Campeonato do Mundo estava ali ao nosso alcance. O dia 25 de abril de 1965 torava-se inesquecível. Sobre ele, escreveu assim Alfredo Farinha, o enviado especial de A Bola: “O jogo com os checoslovacos foi, para nós, que o vimos, o vivemos, o sofremos e, por último, gozámos a inefável sensação de euforia que o resultado final nos proporcionou, um jogo extraordinário; mas para aqueles que não tiveram a felicidade de o presenciar, ficará para sempre incompletamente descrito, porque é inimaginável, porque era preciso ter estado cá para ser possível apreciá-lo em toda a sua amplitude e grandeza”.

 António Simões estava lá: “Foi épico! Muitos disseram e escreveram que, em Bratislava fiz o melhor jogo da minha carreira. Não sei. Deixo para os outros essas palavras” (OK, fui à procura de algumas: Deslumbrou pelo seu estonteante domínio de bola e pela sua vivacidade. Brilhante!”. Confirma-se. Não que eu duvidasse do meu amigo, era o que faltava! mas fiquei curioso).

 Fernando Mendes estava lá, ele que não está entre nós desde 2016, um dos mais elegantes cavaleiros que tive a felicidade de conhecer no futebol e ter como amigo: “Foi longo no início. Tentei opor-me ao remate de um jogador checo, ele acabou por tocar- me no joelho com força, percebi logo que não ia conseguir continuar, tive de recolher às cabinas. Foi dramático porque pouco joguei a partir dai e até ter abandonado de vez em 1969, no Atlético”. Mais 13 jogos em três épocas pelo Sporting; mais 12 na Tapadinha. Era tão importante para o grupo que o selecionador Manuel da Luz Afonso o levou a Inglaterra, à fase final do Mundial, como ecónomo…

 Não havia substituições. Portugal jogaria o resto da partida com um a menos contra a Checoslováquia, vice-campeã do mundo – perdera a final do Mundial de 1962 frente ao Brasil. Contra a intempérie e contra a infelicidade, os dez homens que ficaram em campo (José Pereira, Festa, Germano, José Carlos, Hilário, Coluna, José Augusto, Eusébio, Torres e Simões) seriam os protagonistas de um dos momentos mais refulgentes e sensacionais da história do futebol português. José Augusto recuou para o lado de Coluna, e o ataque ficou entregue ao esforço de Torres, ao azougue de Simões e à grandeza de Eusébio.

 Mais de 60 mil pessoas em redor: Urrando! “O terreno estava húmido, mas ainda assim praticável. Para mim acabou por ser uma vantagem. A bola deslizava muito e eu desequilibrava adversários com facilidade. Depois do jogo saímos, demos uma volta e na cave do hotel, havia uma banda a tocar. Estava lá o Masopust, que fora considerado o melhor jogador da Europa. Deu-me os parabéns pelo que havia feito. Era um jogador extraordinário!”, conta António Simões,  dos heróis desse 25 de Abril.

 Em 2005 a seleção nacional voltou a jogar em Bratislava para as eliminatórias do Mundial, agora contra a Eslováquia. Dei, lado a lado com Eusébio, a volta a meio Slovan Stadion e o povo enlouqueceu só de vê-lo ali, coxeando, 57 anos mais tarde. Levantou-se como se fosse um só e o aplauso foi de fazer estremecer os alicerces de qualquer homem sensível.

 Aos 21 minutos, Eusébio ganhou a bola, a um adversário junto à linha de meio-campo e começou a correr em direção à área checa; Pluskal e Popluhar foram em sua perseguição, mas não conseguiram deter a sua força extraordinária; descaído sobre a direita, quase sem ângulo, dispara um remato fortíssimo colocado: a bola entra junto ao poste, por alto, impossível de defender por Schroiff, Eusébio sempre afirmo que tinha sido uma dos melhores golos da sua vida, O estádio emudeceu com a sua potência física que conseguira arrasar dois dos a poderosos médios-centro do mundo. A Pantera Negra misturou-se com a tempestade e desferiu um raio fatal.

 À avalanche adversária que se seguiu, responderam os portugueses com uma serenidade extraordinária na defesa, António Simões desdobra-se incansavelmente em funções defensivas e ofensivas e é um perigo constante para a defesa contrária graças aos seus dribles e simulações, José Carlo e Hilário tornam-se imponentes. Mas há ainda um minuto fundamental: o minuto 43, Kavasnak entra na área portuguesa, leva Festa a seu lado; o jogador do FC Porto estica a perna, talvez tocado primeiro na bola, mas derruba o seu opositor: Penálti!, diz o árbitro Atanas Stavrev, que veio de Sófia, na Bulgária.

 Os portugueses reclamam, mas não há nada a fazer. A vitória está agora nas mãos de José Pereira. A quem chamam o Pássaro Azul, apenas internacional pela primeira vez na semana anterior, em Istambul, E é ele quem a segura.

 O remate de Masny destina a bola junto ao poste, mas o Pássaro voa em sua direção e sacode-a. A luta irá continuar por toda a segunda parte, mas a vontade lusitana é cada vez mais inquebrantável. “Épico!”, resume António Simões. E para que ninguém esqueça, eu recordo-o aqui…

Orlando Fernandes

Associações Distritais e Regionais de Futebol reuniram em Plenário em Angra do Heroísmo

Esteve à discussão um modelo de financiamento das ADR’s com a Liga de Futebol Profissional e um conjunto de propostas a efetuar à Federação Portuguesa de Futebol.

As Associações Distritais e Regionais de Futebol (ADR’s) reuniram em Plenário, na tarde de 08 de outubro, em Angra do Heroísmo.

No auditório da sede da Associação de Futebol de Angra do Heroísmo, os dirigentes associativos debateram, entre outros temas, um modelo de financiamento das ADR’s com a Liga de Futebol Profissional e um conjunto de propostas a efetuar à Federação Portuguesa de Futebol.

António Marques da Silva, Presidente da Direção da Associação de Futebol de Vila Real, que assume a liderança da Mesa do Plenário das Associações Distritais e Regionais de Futebol, fez um balanço extremamente positivo do encontro, onde salientou “a unidade das Associações em prol do futebol não profissional, dos interesses comuns, um conjunto de ideias que foram debatidas de forma elevada e com muita perseverança, acreditando num futuro ainda melhor”. O presidente da Mesa mostrou-se satisfeito pela “forma como fomos aqui recebidos e, no fundo, por ver que estamos juntos naquilo que são os interesses comuns do futebol, que é um maior e melhor desenvolvimento, um pouco por todo o país”.

António Marques da Silva manifestou, ainda, as preocupações associadas aos projetos que as ARD’s estão a desenvolver em parceria com a FPF, a saber o Crescer 24 e o Futebol 2030, referindo que “preparamos o presente, olhando para o futuro e julgo que todas as Associações estão a trabalhar de uma forma vincada e muita assertiva naquilo que é o futuro do futebol em Portugal”.

A terminar, realçou que “cada distrito e cada região tem a sua vicissitude e o seu contexto próprio das dificuldades que estão inerentes ao desenvolvimento da modalidade em cada ponto do país e que com a partilha de ideias e de informação todos podem evoluir naquilo que é o desejo de todos, ou seja, o crescimento e melhoria do nosso futebol”, concluiu.

Por sua vez, Maurício Toledo, Presidente da Direção da Associação de Futebol de Angra do Heroísmo, na qualidade de anfitrião do encontro, disse estar muito satisfeito, na medida em que “hoje, Angra foi o centro de discussão de todo o futebol distrital e regional do nosso país”. Indicou também que “desta reunião sai um conjunto de ideias que serão propostas à FPF, com o intuito de melhorar os quadros competitivos”, terminando com referência à “enorme alegria por, pela primeira vez, a Associação de Futebol de Angra do Heroísmo ter sido palco de um Plenário das Associações Distritais e Regionais de Futebol”.



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