O ‘juiz’ de Vila Real, anunciou este sábado o fim da sua carreira como árbitro de futebol.
Rui Silva, de 43 anos, terminou a carreira como árbitro, na vitória do Famalicão sobre o Benfica (5-1) na 14.ª jornada da Fase Apuramento de Campeão do Campeonato Nacional de Juniores A da 1ª Divisão.
“Hoje, arbitrei o último jogo da minha carreira enquanto árbitro. Uma carreira longa cujos últimos 25 anos foram passados nos Campeonatos Nacionais. Passei por todos os escalões e em todos fui feliz. Em todos Venci e Perdi. Acertei e Errei. Sorri e Chorei. Mas VIVI enormes experiências. Inesquecíveis. Mas, sem qualquer exceção, em todos fui Honesto e Leal aos meus princípios”, escreveu na sua página no Facebook.
“Quero agradecer a todos aqueles que comigo trabalharam e que comigo privaram nesta carreira. Agradeço a todos os conselhos de arbitragem nacionais e distritais que tive. Aos dirigentes que acompanharam a minha caminhada desde os distritais até ao futebol profissional e ao carinho que me deram e a forma como me acolheram a incentivaram quando deixei de ser arbitro da 1a divisão. Um agradecimento muito especial aos meus dois mais emblemáticos árbitros assistentes Nuno Fraguito e Bruno Pereira (espero que os restantes não me levem a mal esta individualização) que comigo partilharam os maiores sucessos que tive enquanto árbitro, mas que também comigo enfrentaram as batalhas mais difíceis. Obrigado, irmãos, vocês são a família que a arbitragem me deu. Ao André Gomes e ao Tiago Alves o meu agradecimento por me terem acompanhado nesta, que foi a última época, como árbitro”, acrescentou ainda.
“Saio pelo meu próprio pé e saio feliz. Saio como sempre quis sair. Deixo de ser árbitro, mas não vou deixar a arbitragem, enquanto sentir que posso ser útil. Não deixarei a arbitragem porque lhe sou grato: a arbitragem deu-me mais do que aquilo que eu lhe dei. Sou grato por isso. Foi uma caminhada de experiências e vivências absolutamente Fantásticas e Inesquecíveis por todos os cantos de Portugal e também em vários países da Europa.
Por fim, agradeço à minha família, em especial à minha esposa Rita e aos meus filhos Vicente e Carolina por todo o apoio que sempre me deram e todo o incentivo e inspiração que sempre me transmitiram”.Termino dizendo: Se se voltasse atrás no tempo, voltaria a ser árbitro de Futebol. Obrigado Futebol”, conclui.
Por Luis Roçadas