O espanhol venceu este domingo, o Douro Granfondo, repetindo assim a vitória alcançada em 2023 e 2024.

O triunfo de David Mayo Vivas (Love Tiles) na edição que assinalou os dez anos da maior prova de ciclismo amador realizada em Portugal permitiu-lhe, ainda, recuperar a liderança do Troféu Superprestígio.

Com um registo de 3h57m03 para os 141 km da tirada que percorreu os concelhos da Régua, Vila Real, Sabrosa, Alijó e Tabuaço, David Mayo Vivas impôs um ritmo que, bem cedo, colocou os adversários na condição de perseguidores. A vantagem do corredor galego foi-se alargando e a disputa pelos lugares seguintes decidiu-se na Av. do Douro, na Régua, após um sprint que ditou os 2.º e 3.º lugares para Jorge Mariz (Penacova) e Carlos Aguiar (ind.), respectivamente, a 3m23s do vencedor.

De entre os mais de 2000 participantes de 32 nacionalidades destacaram-se nomes como os do dinamarquês Claus Moller, vencedor da Volta a Portugal em 2002. Quem se destacou também foi a individual Alessia Teixeira, vencedora do granfondo feminino, com a marca de 4h43m21s. Flávia Lopes (Brinox), a 17m10s, foi 2.ª, enquanto que Elisa Jentho (Xupa Rodas) garantiu o 3.º posto (5h14m55s).

No mediofondo, que percorreu 105 km, a vitória decidiu-se ao fim de 2h50m26s, tempo gasto pelos corredores José Oliveira (Paredes), Tiago Teixeira (DBL Mike) e Nuno Almeida (Penacova), ordem pela qual o pódio da distância intermédia ficou ordenado.

Já no escalão reservado às senhoras não foi necessário sprintar para apurar a vencedora. Marlene Seara (Brinox) gastou 3h19m35s e garantiu o terceiro triunfo da época, dando assim um passo importante para reconquistar o Troféu Superprestígio. A bielorrussa Iryna Kirnosenko (Team Optical) gastou mais 4 minutos, registo que lhe rendeu o 2.º lugar. E 22 segundos depois chegou Ana Frias (Love Tiles), fechando o pódio do mediofondo.

Tal como o vencedor da prova “rainha”, Fábio Abreu (Two Hundred Sports) também repetiu o triunfo alcançado na edição anterior e levou a melhor nos 82 km do minifondo. Gastou 2h08m36s para cumprir a distância, não sem antes se envolver num sprint com Cláudio Santos (Paredes), que com ele disputou a dianteira nos metros finais desta prova comemorativa. Gonçalo Filipe (Penacova) fechou o pódio com o tempo de 2h11m14s.

Foi também da Dinamarca que veio a vencedora feminina do minifondo. Mette Eriksen (Veleta) fez uma corrida de grande intensidade e cortou a meta com o cronómetro a marcar 2h26m03s. Seguiu-se a vencedora do ano passado, a espanhola Mónica Hernández (Love Tiles), já a 13m45s, sendo que Sofia Rodrigues, sua companheira de equipa, ainda gastou mais 49 segundos para garantir a 3.ª posição.

Após três provas pontuáveis para o Troféu Superprestígio, lideram a maior competição de ciclismo amador do País, David Mayo Vivas e Flávia Lopes (Granfondo), Tiago Teixeira e Marlene Seara (Mediofondo), Fábio Abreu e Mónica Hernández (Minifondo).

A 10.ª edição do Douro Granfondo foi também pretexto para o presidente da Câmara da Régua destacar a “parceria sólida” com o organizador – a Bikeservice –, por se tratar de uma cooperação que “dá garantia e qualidade” a um evento que o Município quer que “seja cada vez mais uma referência no panorama nacional, mas também ibérico”. A aposta, disse José Manuel Gonçalves, é para manter de forma a consolidar o Douro Granfondo “como um evento de referência onde todos querem participar”.

Foto: © Bikeservice