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Supertaça Sequeira Teles joga-se a 28 de Agosto em Vila Pouca de Aguiar

Complexo Desportivo de Vila Pouca de Aguiar volta a ser o local escolhido

É no Complexo Desportivo de Vila Pouca de Aguiar, a 28 de agosto (quarta-feira, 20h30), que SC Régua e GD Valpaços se vão defrontar na Supertaça Sequeira Teles de 2024/2025, anunciou esta segunda-feira a Associação de futebol de Vila Real.

O jogo marcará a reedição da final da Taça AFVR, que os reguenses venceram por 2-1.

A entrada é gratuita.

Futevólei: dupla do Minas de Argozelo vence 1ª etapa do Campeonato Regional Trás-os-Montes e Alto Douro 2024

Dupla Willian Soares / Michel Amílcar foram os vencedores da prova de Vila Real

O Futevólei Clube de Vila Real (FCVR) deu o pontapé de saída para realização da 1ª etapa da 2ª Edição do Campeonato Regional de Futevólei de Trás-Os-Montes e Alto Douro.

O evento decorreu no Parque de Lazer da Junta de Freguesia de Andrães e contou com 7 duplas, num dia repleto de competição, foram muitos os momentos de boa disposição e convívio entre todos os presentes.

O FCVR arrecadou, nesta 1ª etapa, dois lugares no pódio, conseguindo o 3° e 4° lugar (Marcelo Oliveira/Daniel Carvalho e Nuno Alves/Hugo Alves, respetivamente), o que muito honrou o clube vilarealense.

A dupla Willian Soares e Michel Amílcar ( Minas de Argozelo) superou Adolfo Lopes e Pedro Ribeiro por 2-1, garantindo assim o primeiro lugar.

O Campeonato Regional de Futevólei de Trás-os-Montes e Alto Douro segue para Miranda do Douro. A segunda etapa joga-se a 24 de Agosto.

Quim “Peito de Aço” volta à formação do SC Vila Real

O antigo guarda-redes Quim “Peito de Aço” vai assumir funções nos escalões de formação do SC Vila Real.

O agora treinador de 60 anos volta à “casa” onde foi feliz, durante oito anos, para assumir funções como treinador de guarda-redes nos escalões de formação.

Quim “Peito de Aço” mostra-se satisfeito pelo regresso a uma casa que bem conhece: “É sempre bom voltar a uma casa onde passei oito anos e onde deixei um conjunto de amizades”, afirma.

O ex guarda-redes, que pendurou as luvas aos 47 anos, vai treinar os escalões de Petizes até aos sub 14.

Ciclismo: Bila Bikers com bom desempenho no Campeonato Nacional de Estrada

Formação vila-realense participou nos escalões sub 15 , sub 17 e sub 19

No passado fim de semana decorreu o Campeonato Nacional de Estrada, em Vila Franca de Xira no escalão sub 15 , sub 17 e sub 19, masculinos e femininos .

A formação vila-realense da Bila Bikers marcou presença na festa do ciclismo com mais uma grande prestação.

Classificações

Sub15
Matilde Correia -19.º classificada

Sub17
Guilherme Lameira -10° classificado
Rodrigo Matos -33.º classificado
Tomás Pereira -40° classificado
António Pinheiro DNF
Tomás Lopes DNF

Sub19
Daniel Silva -23.º classificado

SC Vila Real entra com o pé esquerdo no Campeonato de Portugal

No jogo de arranque do campeonato, os alvinegros perdem na casa do Joane por 2-1

Não foi o arranque desejado o do Sport Clube Vila Real na edição 2024/2025 da Série A do Campeonato de Portugal. Derrota por 2-1 na deslocação a Joane, numa entrada com o pé esquerdo por parte dos comandados de Vasco Gonçalves que tentaram tudo para contrariar a desvantagem de dois golos no marcador, ainda reduziram, mas tiveram dificuldades em encontrar o caminho do golo.

Os alvinegros até entraram melhor, e num espaço de cinco minutos beneficiaram de três pontapés de canto, mas o Joane acabou a primeira parte por cima, inclusive no marcador.

Danny adiantou o conjunto da casa aos 36 minutos, após um cruzamento de Miguel Silva.

Na segunda parte, os vila-realenses apresentaram-se mais perigosos nas transições, mas seria novamente o conjunto da casa a chegar ao golo, aos 53 minutos, com Rashid aproveitar uma má abordagem do guarda-redes Diogo Silva.

Com as mexidas efetuadas por Vasco Gonçalves a equipa alvinegra começou a chegar à frente com mais acutilância e o golo apareceu, aos 81 minutos por Prince.

Na parte final da partida o empate esteve perto de acontecer, mas Telinhos em zona de finalização, mostrou falta de qualidade na definição.

No ultimo lance da partida e na sequencia de um pontapé de canto, os vila-realenses pediram grande penalidade, mas o juiz da partida decidiu não assinalar e apitar para o final do encontro.

Na próxima jornada, o SC Vila Real recebe o Brito, para disputar a segunda jornada, numa partida que será disputado no domingo, 25 de agosto, pelas 17h00, no campo do Calvário.

Jogo no Estádio de Barreiros, em Joane – Vila Nova de Famalicão.

Joane – Vila Real, 2-1.

Árbitro: Micael Pereira (AF Coimbra).

Joane: João Ferreira, Tiago Ferreira, João Ribeiro, Rui Herculano, Rui Machado, Danny, Fabinho (Luis Paulo, 87), Miguel Silva (Nuno Afonso, 84), Miguel, Diogo Ribeiro e Rashid (Valdinho, 73).

Treinador: Duarte Gonçalves.

Vila Real: Diogo Silva, Outtara, Pedro Gomes, Gonçalo Paixão, Samuel Njoh, Fred, Diogo Andrezo, Simãozinho (Ishmeal, 60), Cláudio Mateus (Telinhos, 70), Ebrima (Rodrigo, 69) e Prince.

Treinador: Vasco Gonçalves.

Ao intervalo: 1-0.

Golos: 1-0, Danny (36), 2-0, Rashid (53), 2-1, Prince (81).

Ação disciplinar: cartão amarelo para Diogo Andrezo (25), Rashid (27), Tiago Ferreira (39), Samuel Njoh (52), Telinhos (75), João Ribeiro (80) e Rodrigo (85). Cartão vermelho para Fred (após o apito final)

Foto: GD Joane

AFVR: Pedras Salgadas anuncia reforço para o eixo defensivo

Dany Malta chega do Leixões

O Juventude de Pedras Salgadas, oficializou a contratação do defesa central, de 20 anos, Dany Malta.

O reforço chegou proveniente do Leixões, tendo representado as equipas sub-23 e B.

Dany Malta está, assim, à disposição do técnico Tiago Nogueira, que prepara a participação na Divisão de Honra da AF Vila Real.

II Liga: Pedro Pelágio é o mais recente reforço do Chaves

Médio ofensivo, de 24 anos chega por empréstimo do Pafos FC, do Chipre

“Pedro Pelágio, médio defensivo de 24 anos, é reforço do GD Chaves para a temporada 2024/25, por empréstimo do Pafos FC, do Chipre”, indicaram os valentes transmontanos.

Depois de duas temporadas fora de Portugal, com passagens pelo Pafos FC e Dubai United, o médio, natural do Funchal, está de regresso às competições nacionais, onde se estreou ao serviço do Marítimo, em 2018/19.

AFVR: Jovem formado no Fafe é reforço do Pedras Salgadas

Tiago Ribeiro, de apenas 19 anos, vai representar o Pedras Salgadas

O jogador chega ao emblema da vila termal proveniente da AD Fafe, onde fez praticamente toda a formação.

O jovem jogador, de apenas 19 anos, natural de Fafe, pode jogar como lateral esquerdo, mas atua, preferencialmente, como extremo esquerdo.

Na época transata nos juniores A da AD Fafe, Tiago Ribeiro, realizou 30 jogos e marcou 5 golos.

Retrato: Carlos Lopes, o Campeão

 Como numa maratona e a lembrar os treinos de há mais de quarenta anos, Carlos Lopes desafiou-se e (per)correu uma carreira pintada a ouro. A conquista de Los Angeles completa quatro décadas em agosto. O primeiro ouro olímpico português assume-se um homem de fé e feliz. Garante que nunca chorou nem teve medo de nada no momento delicado de saúde que viveu recentemente. Nesta entrevista, Carlos Lopes revela que não gosta de esperar nem de atrasos, até porque viveu sempre com os tempos em dia.

 – 40 Anos desde o ouro olímpico na Maratona. Já passaram quatro décadas. Parece mentira…

 – Mas não é. Aquilo mexeu muito com as pessoas. Os portugueses reviram-se. Foi um momento que os portugueses estavam a precisar. Não era só a glória. Era sim, dar uma nova imagem do que são os portugueses. Daquilo que somos feitos.

 – O que é que a vitória em Los Angeles mostrou de nós?

 – Toda a gente sabia que, naquela altura, havia problemas com os portugueses nos Estados Unidos. Esta vitória deu uma outra visão sobre a qualidade dos portugueses. Mostrou que fazemos obra por onde passamos e às vezes não somos reconhecidos. Aquele momento deu a todos a dimensão de que precisavam. Representei a minha Pátria com carinho, amor e respeito, acima de tudo.

 – Aquelas duas horas, nove minutos e 21 segundos ficaram na memória…

 – Quando se faz esse tempo, que é recorde olímpico durante 24 anos, é uma marca. Não caiu do céu, não aconteceu por acaso. Foram anos de preparação e de consciência de que tinha capacidade para o fazer o que fiz.

 – Antes desta prova há um acidente. Puxando a fita atrás, achou que poderia algo estar em causa?

 – A partir do momento que me levantei e percebi que não tinha nada partido, disse não era aquilo que me ia derrubar. Deus estava comigo.

 – Sempre foi um homem de fé?

 – Sempre. E também sempre soube o que queria.

 – Fé esforço e vamos lá. E ganhou. Quando é que percebeu que ia ganhar?

 – Quando entrei no estádio completamente isolado, mas a minha consciência sempre me transmitiu essa ideia. Estive sempre focado. Eu treinei, ajuizei, e sabia que era a minha última oportunidade de ganhar.

 – Nessa altura lembrou alguém, recordou momentos?

 – A única coisa de que me lembro é, depois do tiro de partida, quando fiz uma volta, disse à minha mulher, que estava a assistir, para ir para o estádio que já nos íamos encontrar. Naqueles momentos temos de pensar em ser práticos, olhar todos os movimentos, perceber onde estão os nossos adversários e gerir a nossa força. Preparei a prova para não me distanciar muito. Estavam sete ou oito lançados para a vitória.

 – Recuando ainda mais anos, o Fontelo era um dos sítios onde treinava…

 – Muitas vezes. O Fontelo dava-me uma saúde e liberdade tremendas. Subir e descer esta floresta deu-me uma capacidade e alento para continuar a fazer aquilo que gostava: fugir dos outros. Eu quando estava mais cansado, ou quando as coisas não me estavam a correr bem, eu vinha de Lisboa para Viseu durante uma semana. E saía daqui novo.

 – O Fontelo era terapia?

 – Talismã. E foi terapia para me libertar da pressão de Lisboa.

 – A pista do Estádio do Fontelo também era especial…

 – Quando comecei a correr não tinha a qualidade de hoje. Era de cinza. Correr em terra é uma coisa, em sintético é outra. Aqui foi onde comecei a aprender o que era correr 400 metros, 1000 metros… Foi aqui que ganhei a qualidade que me faltava para poder crescer.

 – Com que idade sai de Viseu para Lisboa?

 – Com 17 anos. Já tinha sofrido um bocadinho. A minha família era pobre e tínhamos de trabalhar. Éramos oito irmãos. A partir dos 13 anos comecei a trabalhar para ajudar. Numa primeira fase fui assistente de pedreiro. Depois estive numa mercearia e numa ourivesaria. Aos 16 anos fui serralheiro. Depois fui para Lisboa e fiz mais uma quantidade de coisas. É a minha história. O que é importante é que cada um se enquadre naquilo em que se sente melhor.

 – Tinha alguma alcunha em criança?

 – Era o olho verde. Era a família do olho verde.

 – Que sonhos tinha o Carlitos do olho verde? Eram oito irmãos, os vossos pais precisavam de vós. Que sonhos havia?

 – Eu primeiro quis ser serralheiro, depois torneio. Sempre fui criativo e isso deu-me horizontes.

 – E os seus pais apoiaram-no sempre?

 – A minha mãe não gostava muito. Achava que era muito sofrimento. Era uma mãe muito protetora e acho mesmo que nunca me viu correr. Eu quando vinha de Lisboa dizia-me sempre que me achava muito magrinho. O meu pai gostava das minhas qualidades como atleta.

 – Eles morreram antes da medalha da Maratona?

 – A minha mãe, sim. Viu a medalha de prata (1976, Montreal, nos 10000 m). O meu pai viu e esteve presente em Los Angeles. Eu na altura disse à minha mulher que gostava de ser mosca para estar em Portugal. Gostava de ter sentido. Eu não sou de grandes emoções, mas tenho consciência daquilo que faço.

 – Quando se parte para uma prova destas, para além da consciência de que se trabalhou e treinou e de que se pode ganhar, é preciso uma bagagem de apoio familiar. Falou na sua mulher. Sempre esteve do seu lado em todas as horas?

 – Sempre. De uma forma simples. Se isso não acontecesse, se colocamos constantemente em dúvida o que temos na nossa retaguarda, não andamos felizes. E eu era feliz.

– Sempre foi?

 – Sempre. Sempre fiz o que gostava e gosto da minha família. Quando temos isto, o que podemos querer mais?

 – E o amor ao Sporting nasce como?

 – Não é de família, mas eu comecei a sentir um carinho especial pelo Sporting por causa de um jogador chamado Seminário, que era um jogador fabuloso. Havia Benfica, Belenenses, e eu disse que tinha de ser do Sporting. E fui. Toda a vida. Quando comecei a praticar atletismo, o primeiro clube a vir ter comigo foi a Académica de Coimbra, mas eu não estava para aí virado. Depois o Anacleto Pinto veio de propósito a Viseu para eu representar o Benfica. O Sporting tinha uma coisa que os outros não tinham: uma escola de raiz com os melhores atletas do país. E isso foi o que me atraiu mais.

 – E foi no Sporting que conheceu Moniz Pereira?

 – Foi meu treinador e passou – me os valores da amizade, do respeito e da pontualidade. A falta de pontualidade fere-me. Sempre fui pontual. Quando me fazem esperar fico danado. É uma questão de respeito.

 – E há o Lusitano de Vildemoinhos. Nasce em Vildemoinhos, tem espírito trambelho. Este clube foi sempre uma das suas paixões?

– Foi o clube que mais encaixou na minha forma de estar na vida. O Lusitano no meu

tempo era feito de malta da terra. E nós brincávamos e jogámos à bola todos juntos.

 – Alinhava em que posição?

 – Desde que jogasse…Nem que fosse guarda-redes. Perdeu-se um bom futebolista, ganhou-se um grande atleta.

 – Atleta que é hoje celebrado na Escola de Atletismo Lusitano Carlos Lopes, em, Vildemoinhos. Esta é uma escola que apoia jovens que querem ser felizes no desporto…

 – Um jovem, que não faça desporto é um enfermo para a vida. O desporto é que abre horizontes, que semeia a cultura intelectual e desportiva. Nada melhor que o desporto para a mente dos jovens. Também senti isso desde os 13 anos. Quando a Escola foi criada, eu sempre acreditei que o Lusitano ia abraçar a ideia, Vildemoinhos e Viseu têm muitos jovens com muito talento. Ainda por cima vivem muito mais a natureza do que outros jovens numa outra cidade.

 – Passou por um momento delicado de saúde. Hoje está bem?

 – Tranquilo.

 – Manteve-se sempre otimista. Nunca passou por momentos de desânimo nestes tempos mais recentes?

  – Nunca. E sempre quis que me dissessem a verdade. Porque assim sei encarar as coisas. Tenho a noção de que as pessoas se preocuparam comigo, mas também não espalhei o pânico. Eu nasci para vencer.

 – Ganhou a Maratona com 37 anos. Hoje com 77, que maratona há por correr na sua vida?

 – Queria prolongar o mais tempo possível a minha passagem ao cimo da terra. Não tenho projetos de vida, as coisas vão acontecendo naturalmente. Se surgir alguma coisa, resolve-se.

 – No momento mais delicado que passou recentemente, teve algum medo?

 – Não. Nós temos de acreditar na Ciência. Nada feito sem ela. Nunca tive medo, nunca chorei. Nada.

 – Aceitou o que aconteceu e enfrentou?

 – Isso. Muito naturalmente. Como na maratona. A nossa vida é uma maratona. E quem não a souber gerir, morre mais cedo. Ou tem mais dificuldade.

 – 49 Anos volvidos, o país já lhe prestou a homenagem devida?

 – Ao longo da minha vida, as coisas acontecem e de vez em quando há umas homenagens giras. Ainda agora nas Cavalhadas de Vildemoinhos houve uma. É com agrado que vejo a minha terra me homenagear desta forma.

 – Que imagem quer deixar para o povo português?

 – A minha. Sou tranquilo, faço coisas, mas nunca fui vedeta. E, acima de tudo, aceitei as regras do jogo.

Orlando Fernandes

Iancu Vasilica é o árbitro do Benfica-Casa Pia

Iancu Vasilica, árbitro da Associação de Futebol de Vila Real (AFVR), foi nomeado pelo Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) para apitar o jogo Benfica-Casa Pia, da 2.ª jornada da Liga Betclic 2024/2025. O jogo disputa-se no Estádio da Luz, às 20h30 de sábado, 17 de agosto.

O juiz do encontro vai ter Sérgio Jesus e José Pereira como assistentes e Sérgio Guelho no papel de quarto árbitro. O videoárbitro (VAR) será Luís Ferreira, e o assistente (AVAR) Nelson Cunha.

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