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Final da Taça AFVR com causa solidária: 1.100 euros angariados para ajudar a Matilde

Bilhetes do jogo entre GD Valpaços e Vidago FC reverteram parcialmente para apoiar tratamentos médicos intensivos de Matilde

A final da Taça da Associação de Futebol de Vila Real (AFVR), disputada ontem, 1 de junho, no Estádio da Portelinha, entre o GD Valpaços e o Vidago FC, ficou marcada não só pela emoção dentro das quatro linhas, mas também por um gesto de solidariedade que uniu toda a comunidade desportiva.

Por cada bilhete vendido, 1 euro reverteu a favor da pequena Matilde, que enfrenta tratamentos médicos intensivos. A iniciativa solidária, promovida pela Fundação AFVR, permitiu angariar um total de 1.100 euros, valor que será agora canalizado para apoiar a família da Matilde neste momento difícil.

A Fundação AFVR agradeceu publicamente aos dois clubes finalistas, GD Valpaços e Vidago FC, pelo imediato apoio à causa, bem como aos parceiros Quinta do Paço, Dom Texto, Real Office, Pedras Sounds e Juventude Pedras Salgadas, que se associaram à missão solidária.

“Bem-haja a todos os que contribuíram para ajudar a Matilde”, referiu a Fundação em nota oficial, reforçando o lema que tem guiado a sua atuação: Somos Todos. Somos Fundação.

Ivan Portilha recebe prémio de Melhor Marcador da Divisão de Honra 2024/25

Entrega foi feita por Zé Carlos, colaborador do Desportivo Transmontano, com a presença do diretor Luís Roçadas, antes da final da Taça AFVR

Antes do início da final da Taça da AFVR, o futebol distrital viveu um momento de grande simbolismo. Ivan Portilha, goleador do Mondinense FC, recebeu o prémio de Melhor Marcador da Divisão de Honra 2024/25, numa breve mas significativa cerimónia promovida pelo Desportivo Transmontano.

A distinção foi entregue por Zé Carlos, colaborador e fotógrafo do jornal, na presença de Luís Roçadas, diretor do Desportivo Transmontano, que fez questão de marcar presença e valorizar publicamente o mérito individual do jogador. O momento foi aplaudido pelo público presente, elevando ainda mais o ambiente festivo da final.

Ivan Portilha foi uma das figuras em destaque durante a temporada, somando golos importantes ao serviço do Mondinense e demonstrando consistência ao longo de toda a competição. O prémio agora atribuído reconhece não só a sua veia goleadora, mas também o seu contributo para o sucesso desportivo do clube.

Com este gesto simbólico, o Desportivo Transmontano reforça o seu compromisso com a valorização dos protagonistas do futebol regional, numa iniciativa que enriqueceu a celebração da grande final da Taça AFVR.

Fotos: AFVR

Vidago FC conquista Taça AFVR em final emocionante

Diogo Matos marca no prolongamento e garante o troféu frente ao Valpaços (3-2)

O Vidago FC sagrou-se vencedor da Taça da Associação de Futebol de Vila Real ao bater o GD Valpaços por 3-2, após prolongamento, numa final intensa e repleta de emoção. O golo decisivo foi apontado por Diogo Matos já perto do apito final, evitando a decisão por penáltis.

Apesar de o Vidago ter entrado mais dominador, foi o Valpaços quem inaugurou o marcador aos 33 minutos, por intermédio de Beto, na sequência de um rápido contra-ataque finalizado com classe. A resposta da equipa termal foi eficaz: aos 43 minutos, Meireles empatou na sequência de um canto e, já em tempo de compensação, Igor Sevivas consumou a reviravolta com um cabeceamento certeiro.

Na segunda parte, o Vidago teve nos pés de Igor Sevivas a hipótese de ampliar a vantagem, mas o avançado desperdiçou uma grande penalidade ao rematar por cima da baliza de Luca. O Valpaços aproveitou e, aos 65 minutos, Djaló restabeleceu a igualdade, relançando a decisão do troféu.

Com o empate a persistir, o jogo seguiu para prolongamento, onde ambas as equipas procuraram o golo da vitória. Este acabou por surgir já nos instantes finais, quando Diogo Matos aproveitou uma segunda bola, após lance de bola parada, para fixar o resultado em 3-2.

O Valpaços voltou a cair na final da Taça AFVR — a segunda consecutiva — mas foi um digno vencido, lutando até ao último minuto pela conquista do título.

Antes do início do encontro, Ivan Portilha, jogador do Mondinense, foi distinguido como melhor marcador da Divisão de Honra da AFVR, recebendo o troféu instituído pelo Desportivo Transmontano.

O desporto merece mais do que esta hipocrisia coletiva

A época desportiva 2024-2025 está a acabar e não há muitos motivos para festejar.
Os casos de violência no desporto persistem e são, cada vez mais, o espelho da
sociedade em que nos tornámos. É grave, e devíamos preocupar-nos. Vários casos como os que se têm repetido deveriam obrigar quem de direito a refletir seriamente e a agir com firmeza. Mas continuamos a fingir que não é connosco.

Não é um exclusivo português, é verdade. Mas é em Portugal que vivemos e é aqui
que devemos intervir. Já o escrevi antes: nada, absolutamente nada, justifica a
violência – e só nos indignamos quando ela nos toca diretamente.
A sucessão de episódios é clara. O ambiente tóxico em muitos espaços desportivos
tornou-se banal. No desporto de formação, onde o ego já ocupa demasiado espaço,
há situações que exigem a presença das autoridades para proteger crianças e jovens.
É isto que está em causa.

Há ainda demasiados profissionais que repetem comportamentos inaceitáveis – e
que continuam impunes. Cabe aos clubes e às entidades reguladoras penalizar quem
insiste em manchar o jogo com atitudes vergonhosas. A isto juntam-se adeptos que
invadem os campos, confrontam árbitros ou atletas e, por vezes, cometem verdadeiros
crimes, aos olhos da lei e da ética desportiva. Ainda assim, estas atitudes são
frequentemente romantizadas, como se fossem sinal de paixão pelo clube. Não são.
São atos de descontrolo, de incitamento ao ódio, de falta de civismo e, pior ainda,
de um exemplo tóxico que se tolera e, em certos casos, até se aplaude.

É inadmissível ver atletas a pisarem adversários, a encostarem a cabeça aos árbitros,
a simularem faltas ou a provocarem sistematicamente. Todos podemos ter um mau
momento. Mas quando o comportamento se repete, deixa de ser um acaso – passa a
ser um padrão. E isso não se pode aceitar.

As redes sociais, longe de serem um espaço de reflexão ou debate, tornaram-se
amplificadores da violência e do ruído. Dão palco a quem não gosta verdadeiramente
de futebol – e até a quem não percebe nada de desporto. Promovem o extremismo, o
insulto, a intolerância. O que se publica nas redes ou se discute em programas de
entretenimento com o futebol como pano de fundo não tem credibilidade. E muitos dos
protagonistas desses espaços nem sequer aparecem quando o erro os favorece.
O erro faz parte do jogo. Sempre fez e sempre fará. Por muito que custe aceitar
determinados lances ou decisões, não é com escândalo nem com histeria que se
melhora o desporto. É com trabalho. É com cultura desportiva. É com ética – ou seja,
com respeito pelo jogo e pelos seus valores.

De pouco serve indignarmo-nos quando perdemos e celebrarmos sem pudor quando
ganhamos sem mérito. O desporto merece mais do que esta hipocrisia coletiva.

Vitor Santos (Embaixador do Plano Nacional de Ética no Desporto)

João Manuel Pinto é o novo treinador do SC Mirandela

Técnico será apresentado a 10 de junho, dia em que o clube celebra o 99.º aniversário

João Manuel Pinto é o novo treinador do SC Mirandela, apurou o Desportivo Transmontano. A apresentação oficial do técnico está marcada para o próximo dia 10 de junho, data simbólica em que o clube assinala 99 anos de história.

O SC Mirandela prepara assim o regresso ao Campeonato de Portugal, após ter conquistado a Divisão de Honra da AF Bragança na época 2024/2025, garantindo a subida com mérito.

João Manuel Pinto traz consigo um currículo de experiência no futebol nacional, tendo orientado o SC Vila Real na temporada 2019/2020 e, mais recentemente, passado pelo Machico, Atlético de Reguengos e SC Cartaxo. O seu regresso a Trás-os-Montes representa uma aposta do SC Mirandela na continuidade de um projeto ambicioso, agora ao nível nacional.

A escolha do novo treinador reflete a vontade do clube em consolidar a subida de divisão com uma liderança experiente e conhecedora do contexto competitivo, apostando numa época de estabilidade e afirmação no Campeonato de Portugal.

Foto: dnoticias

Romário Cunha é Campeão da Europa Sub-17 com Portugal

Guarda-redes transmontano, natural de Ribeira de Pena e jogador do SC Braga, integrou a seleção nacional que conquistou o título europeu na Albânia

A seleção portuguesa de futebol sub-17 sagrou-se campeã da Europa ao derrotar a França por 3-0 na final do Campeonato da Europa, realizada em Tirana, na Albânia. Entre os heróis desta conquista histórica está Romário Cunha, jovem guarda-redes natural de Ribeira de Pena, que representa atualmente os escalões de formação do SC Braga.

Com apenas 17 anos, Romário tem vindo a destacar-se como uma das promessas da baliza nacional, somando exibições seguras e demonstrando grande maturidade ao longo da prova. A sua presença no grupo que levou Portugal ao terceiro título europeu no escalão sub-17 — depois das vitórias em 2003 e 2016 — é motivo de enorme orgulho para a região transmontana.

Durante o torneio, Romário foi uma das opções do selecionador Bino Maçães para a baliza e contribuiu para a solidez defensiva da equipa nacional, que se apresentou com grande qualidade e coesão ao longo da competição. A final frente à França confirmou a superioridade da equipa das quinas, que dominou o jogo e garantiu um triunfo claro por 3-0.

Este feito europeu reforça o nome de Romário Cunha como um talento a seguir de perto nos próximos anos. O jovem guarda-redes transmontano já é apontado como um dos jogadores com maior potencial da sua geração no SC Braga e no futebol português.

Trás-os-Montes volta a estar representado ao mais alto nível no futebol jovem europeu, mostrando mais uma vez a qualidade dos atletas que saem da região. Para Romário Cunha, este título poderá ser o primeiro de muitos numa carreira que promete continuar a crescer.

Miguel Pereira no Onze Ideal da Liga 3 após época de sonho com o Lusitânia de Lourosa

Avançado natural do Peso da Régua sagrou-se campeão da Liga 3 e foi distinguido entre os melhores da temporada

Miguel Pereira, avançado de 26 anos natural do Peso da Régua, foi eleito para o onze ideal da Liga 3, após uma época notável ao serviço do Lusitânia de Lourosa, clube com o qual se sagrou campeão da competição.

O reguense iniciou a sua formação no CCPAD e passou ainda pelo FC Fontelas, SC Braga, Ascoli (Itália) e SC Espinho. Como sénior, representou clubes como Caçadores das Taipas, Felgueiras, Espinho, São João de Ver, UD Oliveirense e, mais recentemente, o Lusitânia de Lourosa, onde se destacou ao mais alto nível esta temporada.

A distinção coroa um percurso de trabalho e evolução constante, confirmando Miguel Pereira como um dos grandes talentos transmontanos a brilhar no futebol nacional.

Alves Roçadas na final da Taça Nacional de Sub-15 Feminino

Equipa de Vila Real defronta o Futsal Feijó este domingo no Pavilhão dos Desportos

A formação vila-realense do Académico Alves Roçadas vai disputar a final da Taça Nacional / Interdistrital de Sub-15 de futsal feminino, este domingo, dia 1 de junho, pelas 15h00, no Pavilhão dos Desportos de Vila Real.

A equipa transmontana, que tem vindo a destacar-se ao longo da competição, vai medir forças com o Futsal Feijó na derradeira partida que decide o título nacional neste escalão.

O jogo decisivo será disputado em “casa”, com o apoio dos vilarealenses, que se esperam em bom número nas bancadas para empurrar a jovem equipa do Alves Roçadas rumo à conquista da Taça.

Trata-se de um momento histórico para o futsal feminino da região, e mais uma prova do bom trabalho desenvolvido pelo clube na formação.

Carlos Leite nomeado para apitar a final da Taça AFVR entre Valpaços e Vidago

Conselho de Arbitragem da AF Vila Real anunciou a equipa de arbitragem para o decisivo duelo marcado para domingo, às 17h00, no Estádio da Portelinha.

Está definida a equipa de arbitragem que irá dirigir a final da Taça da Associação de Futebol de Vila Real (AFVR), que coloca frente a frente o Valpaços e o Vidago. O encontro decisivo está agendado para este domingo, dia 1 de junho, às 17h00, no Estádio da Portelinha, em Pedras Salgadas.

O árbitro principal da partida será Carlos Leite, árbitro da AF Vila Real. A ele juntam-se Tiago Mota (Árbitro Assistente 1) e Ivo Pinto (Árbitro Assistente 2). Joana Sequeira será a Quarta Árbitra da final.

O jogo contará ainda com árbitras assistentes adicionais (AAR), com Daniela Faceira e Carolina Rodrigues designadas para estas funções.

Com a nomeação feita esta sexta-feira, a expectativa aumenta para uma final que promete emoção e uma grande moldura humana nas bancadas. Valpaços e Vidago chegam ao duelo decisivo depois de campanhas sólidas na prova, e tudo será decidido neste embate pelo troféu.

Gabi assina contrato profissional com o GD Chaves

Médio de 20 anos, formado no Pedras Salgadas e no GD Chaves, é mais um exemplo da aposta do clube no talento transmontano

O Grupo Desportivo de Chaves anunciou oficialmente a assinatura do primeiro contrato profissional com Gabi, jovem médio de 20 anos que integra a Equipa B do clube. Trata-se de mais um passo na afirmação da formação flaviense e na valorização dos talentos da região transmontana.

Natural da região, Gabi iniciou o seu percurso futebolístico no Juventude de Pedras Salgadas, antes de prosseguir o seu desenvolvimento nas camadas jovens do GD Chaves. O clube destaca o médio como um exemplo do projeto desportivo que pretende construir, assente na identidade local e no crescimento sustentável a partir da base.

“É com enorme orgulho que anunciamos este contrato profissional com o Gabi. Representa aquilo em que acreditamos: dar espaço aos nossos jovens e apostar em quem sente verdadeiramente esta camisola”, referiu a estrutura técnica do GD Chaves nas redes sociais.

Com esta aposta, o GD Chaves reforça a ligação ao talento transmontano e lança um sinal claro de que pretende construir o seu futuro com base nos valores da casa.

Foto: GD Chaves

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