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CDC Montalegre denuncia arbitragens e questiona “verdade desportiva”

Clube barrosão acusa árbitros da AF Vila Real de decisões tendenciosas e lamenta sucessivos prejuízos ao longo da época.

O CDC Montalegre, clube da Divisão de Honra da AFVR, quebrou o silêncio e manifestou publicamente a sua revolta contra as arbitragens na AF Vila Real, questionando a equidade das decisões que, segundo o clube, têm prejudicado sistematicamente a equipa. Em comunicado assinado pelo presidente Paulo Jorge Luís dos Reis, o clube lamenta que erros recorrentes, sempre com os mesmos árbitros, tenham influenciado os seus resultados desportivos.

O Montalegre destaca que os juízes Carlos Leite e André Isento dirigiram cinco jogos da equipa esta época, sem que o clube conseguisse qualquer vitória nesses encontros. O comunicado também menciona uma reunião preparatória antes do jogo contra o GD Chaves B, onde, segundo o Montalegre, foi feita referência à importância do encontro para os interesses financeiros do adversário, levantando dúvidas sobre a imparcialidade da arbitragem.

O clube recorda ainda o seu histórico e contributo para o futebol nacional, apelando à união dos seus adeptos na luta pela “verdade desportiva”. Apesar do desânimo, reitera o compromisso de continuar a defender o nome de Montalegre e do futebol transmontano.

Foto: CDC Montalegre

AFVR: Murça – Sabroso, 2-0 (crónica)

Golos surgiram na segunda parte

O Murça SC venceu este domingo o Sabroso por 2-0, em jogo da 27.ª jornada da Divisão de Honra da AFVR, somando a segunda vitória sob o comando de António Rocha. O Sabroso mantém o último lugar na classificação.

O tempo cinzento fazia prever um jogo impróprio para quem gosta de futebol. Um encontro com pouco brilho e com duas partes distintas. Durante os primeiros 45 minutos, tanto a equipa da casa como o Sabroso não conseguiram criar oportunidades de perigo. Por outro lado, foi na segunda parte que os golos chegaram.

Aos 63 minutos, Lucas Meireles inaugurou o marcador e colocou a equipa da casa, em vantagem. Depois de uma jogada bastante confusa na grande área do Sabroso, o avançado colocou a bola no fundo da baliza visitante de calcanhar.

O Sabroso corria atrás do prejuízo, mas as poucas iniciativas não provocavam desequilíbrios no lado contrário. Para piorar esta situação, aos 75 minutos, Kevin Carvalho foi expulso e o Sabroso ficou reduzido a dez jogadores. Depois de um lance dividido perto da linha lateral, o jogador pensou que o árbitro fosse marcar falta, e decidiu agarrar a bola com a mão. O árbitro não teve a mesma opinião e expulsou o jogador.

Já em tempo de compensação, Alex Telles ampliou a vantagem da equipa da casa e fichou o resultado final.

Por Eduarda Rebelo

Real Douro Vólei em destaque: Competições Nacionais e Regionais

Forte desempenho das equipas em múltiplas frentes

O Real Douro Vólei teve um fim de semana intenso, com jogos nos Campeonatos Nacionais da Federação Portuguesa de Voleibol e nas competições regionais da AVP e AVTM.

A equipa de Iniciadas brilhou no dérbi de Vila Real, vencendo o SCVB por 3-0, mantendo-se líder na Série B do Nacional. Já a equipa de Iniciadas em Formação perdeu por 3-2 em Chaves, mas venceu o Boavista pelo mesmo resultado, ganhando motivação.

Nos Cadetes, apesar da derrota por 1-3 frente ao Sporting de Espinho, a equipa deu boa réplica e prepara-se agora para defrontar o FC Porto. Nos Infantis, a estreia no Nacional trouxe uma derrota por 0-3 frente ao Colégio do Rosário, mas mostrou evolução e determinação.

O Real Douro Vólei continua focado na formação e no crescimento das suas atletas, com dedicação e ambição para futuras conquistas.

Andreia Faria: A jogadora mais titulada da história do Benfica

A médio vila-realense soma agora 15 troféus ao serviço das águias

A conquista da Taça da Liga no último domingo não só reforçou o domínio do Benfica no futebol feminino, como também marcou um feito histórico para Andreia Faria. A internacional portuguesa tornou-se na jogadora com mais títulos conquistados pelo clube, ultrapassando Sílvia Rebelo, que se retirou na época passada com 14 troféus.

Aos 24 anos, a médio natural de Vila Real soma agora 15 títulos ao serviço do Benfica, clube que representa desde a sua criação no futebol feminino. O seu percurso começou na ADCE Diogo Cão, onde jogou durante seis temporadas. Seguiram-se dois anos no Abambres SC e uma época no Vilaverdense, antes de assinar pelo Benfica na temporada seguinte à estreia da equipa feminina. Desde então, Andreia Faria nunca vestiu outra camisola, tornando-se uma referência e peça fundamental no meio-campo encarnado.

Sete épocas depois, a vila-realense contabiliza 15 troféus conquistados pelo Benfica, um registo que a coloca na história do clube. Mais do que os números, fica o legado de uma jogadora que tem sido sinónimo de qualidade, dedicação e sucesso.

Por Luis Roçadas

Foto: SL Benfica

O normal não seria lutar contra a violência e a falta de respeito?!

Todos concordamos que sim. Mas a verdade é que os conflitos em jogos da formação não param. São frequentes as contestações dos adultos, sem razão que as justifique. Há protestos porque o árbitro apitou, porque o árbitro não apitou, porque o adversário foi mais impetuoso num lance, porque o treinador não colocou o filho a jogar mais cedo, ou porque o tirou do jogo cedo demais, porque o colocou a jogar numa posição diferente, porque a culpa é sempre do avançado, porque o filho, sendo guarda-redes, nada poderia fazer para evitar o golo sofrido, ou porque, como avançado, não marca sem a ajuda dos colegas, porque a falta era claríssima… e por aí fora.

A agressividade que se manifesta nos gritos, nos insultos e na falta de fairplay tende a aumentar na mesma medida em que cresce a “necessidade” de vencer. No fundo, o que parece importar a muitos destes pais é ganhar, ver o seu filho marcar golos. Trata-se de uma verdadeira batalha pela vitória, ou pela rejeição da derrota, onde muitas vezes o interesse pelos filhos fica em segundo plano. São os próprios pais que, no fundo, sentem que ganham ou perdem, como se estivessem eles próprios dentro de campo. Precisam dessas vitórias como se lhes pertencessem, como se estivessem a disputar um segundo jogo, paralelo, ali mesmo nas bancadas. A questão que se impõe é: quem grita mais alto? quem se faz notar? quem conta a piada mais sarcástica? quem demonstra melhor conhecimento das regras? quem, supostamente, seria um árbitro mais competente? Ou ainda: quem insulta com mais “jeito”? É evidente que, para muitos pais, o jogo dos filhos se resume a ganhar ou perder. O filho, na visão destes adultos, é quase como o único jogador em campo, o centro de tudo o que acontece. E quando não joga, pouco importa o resultado: mesmo que a equipa ganhe, prevalece a ideia de derrota só porque o filho não jogou (ou jogou pouco).

Ao mesmo tempo que se proclama – e bem – que a formação deve centrar-se no desenvolvimento da coordenação motora, na aprendizagem e compreensão do jogo, na evolução técnica e tática, no conhecimento das regras e no comportamento ético dentro do campo, a realidade mostra-nos outro lado. O que ouvimos com frequência é uma verdadeira batalha verbal (“são todos uns ladrões“, “vai para a barraca“, “parte-lhe uma perna”, vai para a tua terra, ó palhaço!”) que caracteriza o “jogo” dos pais na bancada. A primeira frase agressiva dá o tom, e daí em diante é um escalar de provocações e ofensas, numa espécie de competição de quem é mais “engraçado” ou mais ofensivo. E porque ninguém se acha merecedor de correção – pois acredita que sabe tudo e que o seu comportamento não precisa de ser revisto –, esta escalada de agressividade só termina (e nem sempre) com o apito final do árbitro. Este é, sem dúvida, o desafio mais difícil de ultrapassar: ajudar estes adultos a reconhecerem a necessidade de mudar a sua postura.

Acredita-se que os pais que assistem a formações sobre ética e integridade são os que menos comportamentos insultuosos e agressivos têm na bancada. Se os adultos fossem estimulados a conhecer opiniões dos praticantes acerca dos seus comportamentos iriam ouvir: “não grites tanto“, “deixa-me jogar em paz“, “só me envergonhas“. Ou seja, a melhor forma de lutar contra a violência e a falta de respeito dos pais no desporto de formação é eles verem-se através dos olhos dos seus filhos e perceberem o péssimo exemplo que lhes estão a dar. Pensem nisso!

Vitor Santos (Embaixador do Plano Nacional de Ética no Desporto)

Campeonato de Portugal: Penálti polemico dita derrota do Vila Real em Paredes

André Soares decidiu nos minutos finais e garantiu os três pontos para a equipa da casa

No Estádio Municipal das Laranjeiras, a equipa do USC Paredes recebeu o SC Vila Real numa partida bastante disputada que terminou com a vitória dos da casa por 1-0, graças a um golo de André Soares, na conversão de uma grande penalidade polemica, já perto do final.

O início do encontro viu o USC Paredes a assumir a posse de bola e a tentar chegar com perigo à baliza de Diogo Silva. Aos 10 minutos, Erik Santana fez um excelente trabalho individual, assistindo Miguel Moreno, que devolveu a bola a Erik, mas o remate saiu por cima da baliza de Fábio Matos.

A resposta do Vila Real surgiu aos 17 minutos, quando Fred Taiky cruzou para Medarious, que encontrou Prince na entrada da área, mas o remate não teve a direção desejada, passando por cima da baliza.

O equilíbrio foi uma constante durante a primeira parte, com o Paredes a ter mais controlo do jogo, mas o Vila Real a demonstrar capacidade de criar perigo sempre que recuperava a posse de bola.

Aos 30 minutos, os alvinegros voltaram a ameaçar, com Prince a cruzar para Medarious, que cabeceou com força, mas Fábio Matos fez uma grande defesa, evitando o golo. Três minutos volvidos, na cobrança de um livre “batido” por Miguelito, surge Neto a cabecear, com o esférico a passar muito perto da baliza de Fábio Matos.

Ainda antes do intervalo, o Paredes criou dias boas situações de finalização. Aos 44 minutos, o recém-entrado Francisco Afonso fez uma excelente jogada, assistindo Miguel Moreno dentro da área. Moreno tentou servir Erik, mas a bola sobrou para Amoah, que rematou por cima da baliza. No minuto seguinte, Francisco Afonso esteve aparece em boa situação para finalizar, mas a bola passou ao lado da baliza de Daniel Silva.

Na segunda parte, o Vila Real voltou a pressionar, mas foi o Paredes quem voltou a assustar aos 53 minutos. Miguel Moreno cruzou rasteiro para Ivo Lemos, que rematou com perigo, mas Neto estava lá para cortar perto da linha de golo, salvando a equipa vila-realense.

O grande momento do jogo ocorreu aos 81 minutos, quando o árbitro André Meira assinalou um polémico penálti a favor do Paredes. A equipa do Vila Real protestou vigorosamente, mas o juiz manteve a sua decisão. André Soares foi o encarregado de marcar a grande penalidade e não falhou, colocando o USC Paredes em vantagem.

Nos últimos minutos, o Vila Real tentou responder. Aos 84 minutos, Miguelito cobrou um livre perigoso, mas a defesa do Paredes afastou. A bola sobrou para Bonkat, que passou para Cláudio Mateus, que cruzou para a área, mas Fábio Matos agarrou com segurança. Nesse lance, o Vila Real ainda ficou a pedir um penálti sobre Neto, mas o árbitro nada assinalou. Para agravar a situação, Fred Takyi foi expulso por protestos, deixando o Vila Real com menos um jogador.

Já nos descontos, aos 91 minutos, Cláudio Mateus cruzou para Mini, que rematou cruzado, obrigando Fábio Matos a uma grande defesa para evitar o empate.

O jogo terminou com a vitória a sorrir ao USC Paredes, que continua na luta pela fase de subida. Quanto ao SC Vila Real, demonstrou argumentos mais que suficientes para poder manter-se no Campeonato de Portugal.

Estádio Municipal das Laranjeiras.

USC Paredes – SC Vila Real : 1-0

Árbitro: André Meira

USC Paredes: Fábio Matos; Luiz Gustavo; Matheus; Rui Pacheco; Jorge Miguel (Francisco Afonso ,26’); Pedro Ferreira; Amoah ( Ivo Lemos ,45’); André Soares; Erick Santana; Mauro Ribeiro (Fábio Fortes ,45’( Leandro Cardoso ,76’); Moreno (Thiago Garzon ,70’).

Treinador: Eduardo Machado

SC Vila Real: Diogo Silva; Fred Takyi; Ibrahim; Neto; Ouattara (Manga ,45’ e Cláudio Mateus (73’); Njoh (Mini ,85’); Miguelito; Andrezo (Alex Machado ,62’); Prince; Camará ( Ndow ,62’); Medarious.

Treinador : Nuno Gonçalves.

Ao intervalo: 0-0.

Marcadores: André Soares (81’).

Ação Disciplinar: cartão amarelo para Ibrahim (28’); Fred Takyi (37’; 85’); Mauro Ribeiro(37’); Camará(58’). Cartão vermelho para Fred Takyi (85’).

Texto e foto: Zé Carlos

SC Mirandela a um ponto do regresso aos campeonatos nacionais

Equipa alvinegra pode sagrar-se campeã distrital já na próxima jornada

O SC Mirandela está a apenas um ponto de garantir matematicamente o título da Divisão de Honra da Associação de Futebol de Bragança e, consequentemente, o regresso aos campeonatos nacionais. A três jornadas do fim da competição, a equipa lidera de forma invicta, somando 41 pontos, nove a mais do que o segundo classificado, o FC Vinhais.

O título pode ser confirmado já na próxima jornada, na deslocação ao terreno do Minas de Argozelo. Caso consiga pontuar, o Mirandela assegura a conquista do campeonato distrital apenas um ano após a descida. Sob a presidência de Carlos Correia, o clube demonstra um percurso sólido e determinado para regressar ao futebol nacional.

Por Luis Roçadas

Foto: SC Mirandela

AFVR: Líder Chaves B com vitória suada diante do Montalegre

Jogo muito disputado, Chaves B melhor na primeira parte e boa réplica barrosã na segunda etapa da partida. O Chaves B marcou o golo da vitória já perto do apito final.

Encontro de futebol com muitos contactos entre dois candidatos ao título. Entrou melhor o líder do campeonato que, através de uma jogada rápida, inaugura o marcador por intermédio de Melro, recordo que o jovem atleta flaviense de 20 anos já havia marcado aos barrosões na primeira volta.

Tardou a resposta da equipa barrosã, mas chegou, ao minuto 20, o Montalegre aproximou-se da baliza de Prost. Mas a equipa da casa estava mais confortável no jogo e o guardião Dani foi obrigado a boa defesa aos 22 minutos.

Respondia o Montalegre através de Bizi, com remate forte, no entanto Prost defendia bem.

Jogo de parada e resposta, do outro lado, aos 33´, bom cruzamento de Simão Lopes, Cauã corresponde com excelente cabeceamento, mas Dani defende com bons reflexos.

Antes do intervalo, foi a vez de Tibério importunar Dani que, diga-se, volta a defender bem. Ao intervalo 1-0.

No início da segunda parte Prince remata com perigo à baliza do Montalegre.
Aos 55´, Rúben Geraldes é expulso com vermelho direto, decisão exagerada do árbitro principal, André Isento, chamado pelo seu auxiliar, Ivo Pinto, já que o defesa-central do Montalegre empurra e não agride o adversário; a meu ver, o árbitro deveria ter mostrado amarelo.

Com dez unidades e a perder por 1-0, as coisas ficaram ainda mais difíceis para os barrosões que, ainda assim, reagiram bem.

De penálti, Tiago Oliveira faz o empate, um lance que também foi contestado pelo Chaves B.

Bizi está perto do segundo golo, a bola acaba por sair perto do poste direito da baliza contrária. Depois é Sadidi, com remate por cima da baliza, a criar perigo.

Com mais um em campo, os últimos minutos da partida foram mais jogados junto da baliza do Montalegre.

Rodrigo atira à barra e, já nos últimos instantes, Júnior fazia o 2-1 final em jogada de insistência.

A equipa de arbitragem fez um mau trabalho em termos técnicos e disciplinares. Inúmeras faltas ficaram por assinalar, cartões mostrados a mais e outros jogadores que deveriam ter visto e não viram. A equipa de arbitragem foi muito contestada pelas duas equipas.

O Chaves B passou por apuros, mas conseguiu os três pontos e, assim, manter a vantagem de quatro pontos para o segundo Vidago.

O Montalegre perdeu pela primeira vez neste ano civil, esteve mais de três meses sem conhecer a derrota.

Carlos Guerra, treinador do Chaves B, referiu que antes do golo do Montalegre o Chaves “podia estar a ganhar por dois ou três”: “Foi um bom jogo de futebol, com grande intensidade, as duas equipas foram dignas uma da outra. Há uma grande penalidade contra o GD Chaves e que não é penálti. Na dúvida o árbitro esteve sempre contra o Chaves.”

O treinador do Montalegre, Gonçalo Magalhães, lamentou ter ficado com menos um logo no início da etapa complementar: “Entrámos na primeira parte um pouco tímidos, senti a equipa um pouco nervosa, não estivemos lúcidos, acho que o Chaves foi superior. Na segunda, fizemos alterações, não compreendo a expulsão. Tiraram-nos do jogo.”

Complexo Desportivo Francisco Carvalho, em Chaves.

Chaves B – Montalegre: 2-1.

Arbitro: André Isento.

Chaves B: Tomás Prost, Tibério (Adílio 46), Moreno ©, Pedro Cauã (Muteba 65), Brice, Lino, Gabriel, Simão Lopes (Rodrigo 72), Melro (Júnior 49), Prince (Kim 72) e Rúben.

Treinador: Carlos Guerra.

Montalegre: Dani Gomes, Rúben Geraldes, Alisson, Diogo Faria (Kenny 54), Djelimory, Diogo Carvalho, Sadidi, Tiago Oliveira, Kiko (Axel 46), Bizi (Lito 78) e Alejandro.

Treinador: Gonçalo Magalhães.

Ao intervalo: 1-0.

Marcadores: Melro (8), Tiago Oliveira (61) e Júnior (90+8).

Ação disciplinar: cartão amarelo para Pedro Cauã (12), Moreno (36), Bizi (77) Lito (86), Rodrigo (86), Axel (90+2), e Júnior (90+8). Cartão vermelho para Rúben Geraldes (55).

Por Nuno Carvalho

Foto: GD Chaves

Cycling Team Bilabikers arranca a época de XCO 2025 em Melgaço

Equipa vila-realense esteve em ação na Taça de Portugal

A Cycling Team Bilabikers deu início à temporada de Cross-Country Olímpico (XCO) de 2025 em solo português, depois da participação na etapa internacional de Chelva, Espanha, inserida na World Series.

No fim de semana, 1 e 2 de março, a equipa marcou presença na prova inaugural da Taça de Portugal de XCO, disputada em Melgaço. A competição decorreu numa das melhores pistas nacionais e internacionais, que será palco do Campeonato da Europa em julho deste ano.

Onze atletas representaram a equipa, lutando pelos melhores resultados neste arranque de temporada.

Resultados da equipa:

Sub-17:

  • Diana Silva – 11.ª posição
  • Pedro Martins – 4.ª posição
  • António Pinheiro – 27.ª posição
  • Tomás Lopes – 28.ª posição
  • Afonso Lameira – 46.ª posição
  • Rodrigo Ramos – Não iniciou (DNS)

Sub-19:

  • Rodrigo Matos – 20.ª posição
  • Daniel Silva – 21.ª posição
  • Gonçalo Silva – 23.ª posição
  • Ruben Almeida – 41.ª posição

Master-30:

  • Hugo Azevedo – 18.ª posição

A participação da Cycling Team Bilabikers nesta prova demonstra o empenho da equipa em competir ao mais alto nível e evoluir ao longo da temporada. A próxima etapa da Taça de Portugal será mais um desafio para os atletas vila-realenses.

AFVR: Pedras Salgadas sofre primeira derrota caseira no campeonato

Golo de Góis garante triunfo ao Atei na Portelinha

O Pedras Salgadas registou a sua primeira derrota caseira no campeonato ao perder por 1-0 frente ao Atei. Num jogo disputado no Estádio da Portelinha, a equipa visitante soube resistir à pressão da formação local e conquistou os três pontos com um golo de Góis aos 86 minutos.

A equipa termal dominou grande parte da partida e dispôs de várias ocasiões claras de golo, sobretudo na primeira parte. No entanto, a falta de precisão no último passe e a ineficácia na finalização comprometeram as aspirações da equipa da casa. A ausência de Rui Jorge, devido a castigo, e de Diogo Fraga, lesionado, fizeram-se sentir, retirando poder ofensivo e concretizador à equipa.

Ao longo da partida, os comandados de Tiago Nogueira, ausente do banco devido a castigo, acumularam passes errados e tomadas de decisão menos eficazes, permitindo ao Atei manter-se organizado e acreditar que poderia sair da Portelinha com um resultado positivo.

A equipa orientada por Grilo Alves apresentou uma estratégia bem definida, assentando o seu jogo numa defesa sólida e transições rápidas para surpreender o adversário. A persistência do conjunto visitante foi recompensada na parte final da partida, quando Góis definiu da melhor forma, um cruzamento da direita de Dani, para marcar o golo decisivo.

Com esta derrota, o Pedras Salgadas perde a invencibilidade caseira e deixa escapar a possibilidade de ascender ao quarto lugar da tabela classificativa. Já o Atei, muito bem orientado por Grilo Alves, agora ainda mais motivado por esta vitória num terreno tradicionalmente complicado, ganha um impulso significativo para os próximos desafios do campeonato.

O árbitro Sérgio Sousa esteve bem no aspeto técnico, mas revelou dificuldades no capítulo disciplinar, deixando passar algumas faltas que poderiam ter sido sancionadas com maior rigor.

Jogo no Estádio da Portelinha – Pedras Salgadas.

Pedras Salgadas – Atei: 0-1.

Arbitro: Sérgio Sousa.

Pedras Salgadas: Diogo Lopes, Gonçalo Canadas (Jorginho, 60), Miguel Carreira, Jordão, Fábio Pais, Tiago ( Bruno Silva, 60), Pedro Silva, Jorge Jesus (Damasceno, 73), Zé Carlos, Lima (Gonçalo Oliveira, 78) e Botelho.

Treinador: Fred Fangueiro.

Atei: Barroco, Larocha, Hugo, Giga, Paulinho, Bruno, Carloto (Diogo, 80), Cardoso, Dani (Paletes, 90), Alex (Gois, 75) e Ricardo (Zé Pedro, 80).

Treinador: Grilo Alves.

Ao intervalo: 0-0.

Golos: 0-1 Gois (86).

Ação disciplinar: cartão amarelo para Fábio Pais (62).

Por Luis Roçadas

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