Final disputada no Complexo Desportivo de Vila Pouca de Aguiar só foi decidida no desempate por grandes penalidades. O S.C. Régua marcou três e o S.C. Vila Real apenas duas.
O S.C. Régua conquistou nesta quarta-feira a Supertaça “Sequeira Teles”, ao vencer na final o S.C: Vila Real no desempate por grandes penalidades (3-2), após o empate sem golos registado no final do tempo regulamentar. Foi a 1.ª Supertaça conquistada pelos durienses.
As duas equipas entraram muito concentradas sabendo que estava um troféu em disputa, e nos primeiros dez minutos a bola foi muito disputada.
André Azevedo, aos 12´protagonizou o primeiro remate de perigo e Papi aos 24’ também tentou de cabeça, após um cruzamento da direita de Óscar, mas ambas as tentativas encontraram pela frente Clemente. Seis minutos depois, André Azevedo num ataque rápido, cruza para a zona de penalti e Liberal não consegue fazer a emenda para a baliza.
À medida que avançava o encontro os alvinegros iam ficando cada vez mais com o controlo do jogo, enquanto que os durienses, esperavam pelo adversário com atenção redobrada e respondiam em transições rápidas de contra-ataque e foi numa dessas transições, desta vez pelo lado esquerdo, que Diogo Paixão, aos 40`esteve muito perto de inaugurar o marcador, ao disparar uma autentica “bomba”, que só foi travada pela trave da baliza de Nuno Silva.
A equipa de Nuno Barbosa voltou a ser protagonista das primeiras ações após a passagem pelos balneários, com Gustavo (55`) a cabecear com muito perigo após canto de Óscar. Borsatto, que tinha entrado para o lugar de André Azevedo (saiu por suspeita de lesão na grade costal), teve também uma clara oportunidade para marcar, quando apareceu isolado, mas Clemente fez uma defesa salvadora.
A entrada de Messi (73`), veio dar outra dinâmica ao conjunto de Marco Martins, que começou a ter mais bola e a chegar com mais frequência junto à área contrária.
Entravamos nos momentos decisivos e a tensão aumentava. O técnico do SC Vila Real, Nuno Barbosa, apostou tudo no ataque com as entradas de Miguel Pinto, Tomás e depois de Nicolatti, mas a equipa alvinegra mostrava muita falta de discernimento em zona de finalização.
Nos penáltis Clemente, guarda redes do SC Régua foi o grande protagonista, ao defender os pontapés de Miguel Pinto, Liberal e de Tomás, levando a equipa duriense à conquista do troféu.
Jogo no Complexo Desportivo de Vila Pouca de Aguiar.
S.C. Vila Real – S.C. Régua, 0-0 (2-3 após grandes penalidades).
Árbitro: Iancu Vasilica.
Árbitros assistentes: Sérgio Faceira e Artur Veiga.
4º Árbitro: Carlos Leite.
S.C. Vila Real: Nuno Silva, Óscar (Nicolatti, 80) , Botelho, Gustavo, Luis Henrique, Paixão (Tomás, 73), Musa, Simãozinho, Papi (Miguel Pinto, 73), André Azevedo (Borsatto, 51) e Liberal.
Treinador: Nuno Barbosa.
S.C. Régua: Clemente, Miguel (Carlos Silva, 80), Fred Coelho, Dani Mendes, Cláudio Mateus, Diogo Seminário, Mika, Francisco, Quinzinho (Messi, 73), Diogo Paixão e João Nuno.
Treinador: Marco Martins.
Golos de penálti: Luis Henrique e Nicolatti (Vila Real) e Fred Coelho, Diogo Paixão e João Nuno (Régua).
Ação disciplinar: cartão amarelo para Fred Coelho (15), Gustavo (39), Luis Henrique (45), Simãozinho (65) e Musa (90+5).
Foto: AFVR
