O campeonato já leva três jornadas e a nota principal de agosto tem sido o ambiente pesado em redor do Benfica. As Águias começaram mal o campeonato, com uma derrota em Famalicão e, se a pré-época tinha deixado algum ânimo junto dos adeptos, esse desaire reavivou o fantasma do passado e, sobretudo, reforçou as dúvidas em torno da equipa e de Roger Schnidt, que colhe cada vez menos simpatizantes da Luz. O técnico alemão foi assobiado na partida que o Estrela da Amadora, que marcou o 2º triunfo seguido na Liga, mas parece claro que o desafio de Moreira de Cónegos assumirá contornos anormais nesta fase da época, uma vez que dificilmente será tolerado um resultado diferente no triunfo, sobretudo tendo em conta que se trata de uma jornada de Clássico e que as exibições continuam sem convencer.
Os Encarnados têm sofrido algumas lesões, como Rolheiser Shjelderup, Beste, D. Maria e por agora, Aursnes e Tiago Gouveia, mas a opção pelo duplo-pivot Floretino-Barreiro, em conjunto com outros médios centro transformados em alas, tem sido bastante questionada e com fundamento, uma vez que parece claro que, na maioria dos encontros a nível interno a ausência de desequilibradores puros e de um médio que consiga ter outro raio de ação e mais qualidade/velocidade na circulação tem pouco sentido, Kokçu poderá ser esse elemento, mas tem atuado noutras posições; o príoprio Renato Sanches, será um upgrade, mas Schmidt, para já, não tem abicado da escolha inicial.
Orlando Fernandes