A Liga Portuguesa tem-se batido, nos últimos oito anos, pela defesa de princípios e valores éticos de transparência e idoneidade, que são reconhecidos e validados, por normas anticorrupção e por certificações que distinguem rigorosos mecanismos de gestão de boa governação. Estabelece, aliás o artigo 10º dos Estatutos da liga, que os seus órgãos e associados, no âmbito das suas relações associativas e desportivas, devem uma estrita observância a princípios basilares como o da legalidade, da igualdade, da ética, da lealdade, da verdade desportiva, da proteção do bom nome do futebol profissional e da transparência.
Mais do que meras palavras ou conceitos abstratos, estes são princípios que norteiam incondicionalmente a atuação da Liga Portugal, que verdadeiramente se impõem aos seus membros e que sobretudo a diferenciam nos seus momentos mais difíceis. É precisamente nesses momentos que a defesa intransigente destes princípios permite, não só, a afirmação incondicional dos valores que a caraterizam, como a salvaguarda inequívoca dos superiores interesses da instituição e de todos os associados e parceiros com que com ela se relacionam.
Mas isto só não basta. Uma instituição com os pergaminhos da Liga Portugal tira sempre ilações do sucedido. É uma postura que, sem receios, o Presidente da Liga, Pedro Proença, frontalmente assume.
Porque sendo verdade que a Liga Portuguesa tem implementados, hoje mecanismos exigente e internacionalmente reconhecidos, que visam protege-la da exposição a situações como a que se viveu na última semana, também é hoje, inegável, que há sempre mais para fazer. Daí que seja imperativo antecipar processos, prever alternativas e ter robustez para embates imprevistos, reforçando uma estrutura de governance que seja orgânica, apta a manter a identidade da Liga Portugal e que esteja previamente preparada e integrada.
É este o caminho que já está a ser trilhado, será sempre este o caminho do qual, incondicionalmente, a Liga Portugal jamais se desviará.
Orlando Fernandes