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Andebol: Vila Real acolhe jogo de treino entre FC Porto e Marítimo

Esta quarta-feira, dia 14, realiza-se um jogo de treino entre as equipas do FC Porto e do CD Marítimo Madeira SAD, em andebol, no Pavilhão dos Desportos de Vila Real, com início às 18h.

Uma partida que irá contar com nomes sonantes do andebol nacional e internacional, como é o caso do treinador da equipa azul e branca, o sueco Magnus Anderson, que enquanto jogador conquistou o europeu, mundial e jogos olímpicos, bem como o seu adjunto, Carlos Martingo que é também o treinador principal da seleção nacional de sub-20 masculina, que há poucos dias se sagrou vice-campeã da europa. Também o treinador do Marítimo, Paulo Fidalgo, é adjunto da seleção nacional A de andebol.

A equipa do FC Porto é composta por uma série de jogadores com presença habitual na Seleção Nacional A, bem como o vila-realense Leonel Fernandes, uma excelente oportunidade para estar perto destes atletas e figuras maiores do andebol numa sessão de autógrafos que vai decorrer no Nosso Shopping antes do jogo.

Carlos Cardoso (Notícias de Vila Real)

Guarda-redes tunisino a caminho do SC Régua

O Sport Clube da Régua e o jogador Ayoub Allagui assinaram um contrato para a época 2024/2025.

O guarda-redes tunisino, de 25 anos, vem proveniente do Algarve para o coração do Douro.

Na época transata realizou no Moncarapachense, de Olhão, cerca de 22 jogos na Série D do Campeonato de Portugal, levando a equipa à fase de subida à Liga 3.

Vila-realense Tiago Rodrigues assina pelo Penafiel

Tiago Rodrigues está de volta a Portugal para jogar no Penafiel, da Liga 2.

O médio, de 32 anos, natural de Lordelo, Vila Real, depois de uma época e meia a jogar no Genclerbirligi, da Turquia, está de volta a Portugal de onde saiu na já longínqua época de 2016/17. Tiago Rodrigues assinou até ao final da temporada.

Formado na ADCE Diogo Cão, o atleta deixou a cidade de Vila Real para jogar no Sporting, em 2007/2008, enquanto júnior, mas seria no Vitória SC a sua estreia como sénior, clube que representou até 2013/2014.

Na época seguinte rumou ao FC Porto, mas seria utilizado apenas na equipa B. Antes de sair do país, para representar o CSKA de Sofia (onde esteve por quatro épocas), Tiago Rodrigues ainda foi emprestado ao Nacional e ao Marítimo. Conta, ainda, com passagens na Liga Árabe, Rússia e Turquia.

SC Régua vence GD Bragança nos penáltis e conquista Taça Transmontana

Os brigantinos ainda estiveram a vencer, mas Sergiy marcou aos 72 minutos e levou a decisão para os penáltis (4-2).

O Sport Clube da Régua conquistou a Taça Transmontana ao vencer o Grupo Desportivo de Vilar Perdizes, este sábado, no Complexo Desportivo de Vila Pouca de Aguiar, por 4-2, no desempate por grandes penalidades, após igualdade a uma bola no final do tempo regulamentar.

A equipa comandada por Nuno Gonçalves até marcou primeiro por intermédio, num golo de belo efeito de Kika , aos 21 minutos.

O empate (1-1) merecido da formação orientada por Marco Martins surgiu aos 72 minutos por Sergiy.

Nas grandes penalidades, o guarda redes Nuno Silva esteve em destaque ao defender duas grandes penalidades, dando assim um contributo importante para que a formação reguense, estreante na prova, conquistasse o almejado troféu.

CARLOS LOPES conquistou a medalha de ouro há 40 anos

Onde estavas na madrugada de 12 agosto de 1984?

– “Estava na praia de Mira”. Estas foram, provavelmente, as primeiras férias em que fui sem os meus pais. Acampei no Parque de Campismo da FAOJ e tive o meu primeiro grande amor de verão. Tudo muito anos 80. A década que mudou o mundo.

Comemoram-se este ano os 40 anos da medalha de ouro de Carlos Lopes nos Jogos Olímpicos de Los Angeles. A primeira medalha de ouro de sempre para o país numa olimpíada, após vencer a prova da maratona.

A competição decorreu à tarde nos EUA, noite em Portugal. Agosto era mês de praia e Mira era um destino que nós, jovens do interior, procurávamos por ser perto, de acesso não muito difícil e mais barato por haver muita oferta para campismo. A montagem da tenda naquele dia já foi um filme e tudo o resto entrou na história.

Mas voltemos a Carlos Lopes e ao nervosismo que nessa noite se apoderou de nós em frente a uma TV a preto e branco, de uma família desconhecida que nos abriu a janela. Foi um momento marcante! Em Viseu, soube que houve festa logo no momento, mas pelos lados de Mira só mesmo alguns noctívagos se congratulavam e estavam incrédulos com este feito.

Nessa madrugada de agosto, recordo que já com os bares fechados nos encostámos à janela aberta da tal família desconhecida e ali, com a sua autorização, ficámos a ver a corrida. Eu era de Viseu e logo fiz questão de puxar pelos galões: ele é da minha cidade!

A verdade é que foi uma proeza incrível. Uma madrugada icónica para Portugal: 12 de agosto de 1984. Um dos dias portugueses mais longos. Temperatura elevada, dizia o comentador, e quando, ao 38.º quilómetro, desferiu o ataque, na corrida para o sonho, 200 metros de avanço, a entrada, firme, sorriso ligeiro no rosto, já nós não contínhamos a alegria e a emoção daquele momento. Faltavam poucos metros para assistirmos a história em direto.

Os holofotes de todo o mundo estavam no viseense Carlos Lopes. Eram 3:10 da madrugada em Portugal quando explodimos de contentamento e orgulho. O campeão torna-se herói, muito por si mesmo. Mas era o nosso herói.

Aos 37 anos, o Trambelo, após mais de 42 quilómetros, com uma temperatura de 30 graus, entra sozinho no Los Angeles Memorial Coliseum, acenando e quase desfilando como se não tivesse já 40 quilómetros nas pernas! A ovação no estádio era audível, mais de 90 mil pessoas, para o homem de ouro da maratona – a bandeira de Portugal no topo com a melhor marca olímpica de sempre.

Toda a história à volta da participação de Carlos Lopes nos Jogos Olímpicos de 1984 dava um excelente filme. Pouco antes da viagem para os EUA, Carlos Lopes foi atropelado por um carro quando treinava. Podia ter sido um episódio de uma tragédia. Treinava numa estrada, em Lisboa, de súbito o embate… “senti-me no ar, aos piparotes, caí e… levei algum tempo a levantar-me com medo de pensar que já não iria a Los Angeles. Ergui-me e a primeira coisa que fiz foi tentar correr. Corri e pensei para mim que se correra, então a medalha de ouro da maratona continuava à minha espera”. Mente de campeão.

Carlos Lopes não ficou na Aldeia Olímpica, mas num hotel que a Nike alugara para os seus atletas mais prestigiados: Carl Lewis, Alberto Salazar e Carlos Lopes.

Meses antes, mais propriamente em março, Carlos Lopes tinha vencido os Campeonatos Nacionais de Corta-Mato, realizados em Viseu, berço deste campeão. Já nesse momento a admiração por Carlos Lopes era enorme e vê-lo a correr ao vivo era um frenesim.

Os tempos eram outros e as condições em que os atletas se preparavam não têm qualquer comparação com os dias hoje. Nos primeiros tempos, no Sporting, Carlos Lopes ainda ponderou regressar a Vildemoínhos. Não era fácil para um jovem migrar para Lisboa. Mas a mente de campeão levou-o a outra opção: não vou regressar e vou triunfar aqui!

E foi campeão do Mundo de Corta-Mato em 1976. O L’Équipe escreveu: “filho de um pobre camponês de Viseu e exercendo a honesta, mas obscura, profissão de empregado bancário… indiferente, soberbo, atleta de busto ligeiro e pernas de puro-sangue. Carlos Lopes parecia um cavaleiro solitário, tendo inscrito na fronte a certeza da sua superioridade”. Nos Jogos Olímpicos de Montreal (Canadá), foi medalha de prata nos 10 mil metros.

Mas foi na madrugada do dia 12 de agosto de 1984, em que mais de 200 milhões de pessoas viram o seu triunfo, em direto pela televisão, que se fez história. Carlos Lopes fez mais pelo país numa hora que toda a propaganda existente até à altura.

Carlos Lopes e Joaquim Agostinho eram, e são, as minhas referências nos valores do desporto. A tenacidade de que hoje tanto se fala estava lá toda. A capacidade de adaptação, de lidar com a pressão, de ultrapassar a dor, de suportar as alterações climatéricas… São dois exemplos de superação, dois casos sérios de longevidade e de mente campeã.

É muito difícil explicar aos jovens de hoje estes feitos desportivos e fazê-los compreender as condições e o contexto em que eram alcançados. Mas temos de ter memória e gratidão. Os nossos heróis merecem.

Obrigado, Carlos Lopes!

Vítor Santos (Embaixador do Plano Nacional de Ética no Desporto)

Pepe – Adeus

 O terceiro jogador com mais internacionalizações na história da Seleção Portuguesa anunciou ontem que terminou a carreia. Képler Laveran de Lima Ferreira, mais conhecido como Pepe, representou a formação das Quinas durante 17 anos, e no vídeo em que confirmou o adeus, falou sobre o que é ser português: “Humildade, Gratidão, Genuíno, Ser português é um orgulho para mim. Sei que não nasci aqui em Portugal, mas considero-me português, porque sou muito grato àquilo que Portugal me deu. Muito grato mesmo. Tentei retribuir aos portugueses fazendo aquilo que melhor sei, que é jogar futebol. Consegui dois títulos pela Seleção Portuguesa, que me enchem de orgulho”, afirmou.

 A conquista do Euro-2016 e da Liga das Nações de 2019 fizeram-no perceber que a sua “luta por Portugal deu recompensa”, assumiu. “Pude retribuir aos portugueses aquilo que eles me deram, de me abrirem a porta de Portugal, de me darem a oportunidade de poder jogar e de poder defender as cores de Portugal”, disse o ex-jogador.

 Sobre a trajetória na Seleção, Pepe recordou o momento em que decidiu representar Portugal e a sua estreia de Quinas ao preito: “Vou começar quando anunciei que estava disponível para representar a Seleção portuguesa. Foi num jogo V. Setúbal- F.C. Porto. Nesse momento, se calhar apanhei muita gente de surpresa, mas o meu sentimento era esse. Era de poder vestir a camisola de Portugal. Quando me estreei pela Seleção portuguesa (a 21 de novembro de 2007, contra a Finlândia) fio um turbilhão de emoções, foi o assumir de um compromisso que ia ter, até ao dia de hoje, com a Seleção e assim foi. Sempre colocando o interesse da Seleção primeiro e lutando por aquilo que ia representar para os portugueses, que era ser humilde dentro de campo, respeitar os adversários, trabalhar ao máximo e dar o meu melhor em, todos os jogos para poder honrar as cores de Portugal”, continuou no vídeo de despedida, no qual surgiu, de início, vestido com a camisola da Seleção.

 Recordando a conquista do Euro-2016, Pepe destacou o apoio dos adeptos, tanto em França como na chegada a Portugal”: “Mesmo quando nós chegámos a França, sentimos o carinho dos portuguese, dos imigrantes. Quando chegámos a Portugal, vimos os caças a acompanharem-nos até ao aeroporto de Lisboa. Abriram-se as portas e vimos o aeroporto parado, os funcionários à nossa espera. No nosso percurso por Lisboa, vimos que o País parou para nos receber e esse momento foi lindo, marcou-me bastante.”

 Por fim, abordou o último Europeu e o significado das lágrimas após a eliminação frente à França, nos quartos de final. “Foram (lágrimas) de impotência”, contou, não evitando chorar de novo enquanto falava, “Eu acreditava muito que íamos ganhar este Europeu, sonhava que ia ganhar pelo grupo que tínhamos, pelos jogadores que tínhamos…Eu, como mais velho, sentia a paixão que os meus companheiros tinham. O trabalho deles foi incrível e foram lágrimas de impotência, por não corresponder aos portugueses e às expectativas que eles criaram para nós. Também por saber que era o meu último jogo, que não ia ter outra oportunidade de poder dar-lhes alegrias. Portanto, pelo que foi o meu objectivo quando me naturalizei, sabia que aquele momento ai terminar e que na ia ter oportunidade de dar alegrias ao nosso povo. Foi essa impotência que senti nesse momento, mas agradeço a todos os portugueses que acreditaram na nossa equipa. Nos falámos que tínhamos uma grande Seleção, um grande ambiente, um grande espírito…Tínhamos todas as condições para ganhar esse Europeu. Também tive oportunidade de falar depois desse jogo e disse que o ´futebol é isso´. Quatro dias antes, tínhamos tido uma alegria enorme nos penáltis. Quatro dias depois, levaram-nos esse sonho de poder dar, na minha última competição, uma alegria a um povo que me deu tanto,” lamentou Pepe.

 Pepe termina a carreira como o terceiro jogador com mais internacionalizações pela Seleção Nacional. Foram 141 jogos, oito golos marcados, dez competições disputadas e dois títulos conquistados.

Orlando Fernandes

Sorteada 1ª eliminatória da Taça AF Vila Real

O sorteio da 1ª Eliminatória da Taça AFVR foi realizado esta sexta feira na sede da Associação de Futebol de Vila Real. Jogos realizam-se a 09 de outubro de 2024.

Foram 18 equipas a sorteio. As equipas B não disputam a prova.

Conheça os jogos que compõe a 1ª Eliminatória:

Vilar de Perdizes – Cerva

Fontelas – Sabrosa

Clubes isentos:

Abambres

Atei

Constantim

Cumieira

Mondinense

Mesão Frio

Montalegre

Murça

Pedras Salgadas

Sabroso

Santa Marta

Valpaços

Vila Pouca

Vidago

AFVR: Sorteado calendário da Divisão de Honra

Está de volta o campeonato maior do Futebol da AFVR.

Realizou-se esta sexta-feira, 9 de Agosto, no auditório da Associação de Futebol de Vila Real (AFVR), o sorteio do Campeonato da Divisão de Honra referente à época 2024/2025.

Este ano a competição irá ter um novo formato, será um campeonato único de 19 equipas a jogarem entre si em duas voltas.

O pontapé de saída será dado dia 1 de Setembro e terminará a 25 de Maio.

Jogos da 1ª Jornada

Vilar de Perdizes – Cumieira

Chaves B – Constantim

Cerva – Pedras Salgadas

Vila Pouca – Mesão Frio

Mondinense – Atei

Murça – Sabrosa

Sabroso – Valpaços

Abambres – Vidago

Santa Marta – Montalegre

Folga: Fontelas

Já é conhecido o árbitro da Final da Taça Transmontana

Carlos Leite vai apitar o SC Régua-GD Bragança em Vila Pouca de Aguiar

Carlos Leite foi o árbitro nomeado pelo Conselho de Arbitragem da AFVR para apitar a Final da Taça Transmontana entre SC Régua e GD Bragança, no Complexo Desportivo de Vila Pouca de Aguiar no próximo sábado, às 17h30.

O árbitro de 35 anos terá como assistentes Diogo Soares e Ruben Fernandes e como 4.º árbitro Joana sequeira.

AFVR já revelou calendário e formato competitivo da época 2024/25

Disputa da Taça Transmontana, entre SC Régua e GD Bragança, marca o início da nova temporada. Campeonato da Divisão de Honra começa no dia 1 de Setembro.

Já há datas oficiais para o arranque da temporada 2024/2025 da Associação de Futebol de Vila Real. A entidade que rege o futebol distrital vila-realense, já anunciou em comunicado as datas de início e fim da nova época, que tem o tiro de partida apontado para este sábado, 10 de agosto, dia em que se disputa a Taça transmontana, prova que coloca frente a frente as equipas do SC Régua e GD Bragança, campeões distritais AF Vila Real e AF Bragança, respetivamente.

A Supertaça “Sequeira Teles”, segunda competição da época, prova que vai ser disputada pelas equipas do SC Régua, vencedor da Divisão de Honra e Taça AFVR e GD Valpaços, finalista vencido da prova rainha da AFVR, está agendada para o dia 28 de agosto (quarta-feira) e a 1ª eliminatória da Taça, está programada para o dia 9 de Outubro (quarta-feira)

Já o Campeonato da Divisão de Honra começa a 1 de Setembro e vai prolongar-se até 25 de Maio.

Nesta nova temporada, o campeonato maior da AFVR tem o seu quadro competitivo alterado, passando a disputar-se numa fase única com 19 equipas.

A temporada, uma vez mais, será concluída oficialmente no dia 1 de Junho, com a realização da final da Taça Associação de Futebol de Vila Real.


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