A luta pelo conquista da Divisão de Honra segue intensa e ao que tudo indica será… a três.

Chegou ao final a primeira volta da Divisão de Honra da AFVR, e por isso, é tempo de fazer um balanço, uma revisão individual e coletiva, assim como os devidos destaques e ainda uma curta antevisão daquilo que poderá ser o desfecho final da competição.

O Mondinense termina a primeira volta como líder, com um ponto de vantagem em relação ao Vila Real, sendo ainda a única equipa invicta na competição. Ao longo das 17 jornadas a equipa de Francisco Lemos ainda não conheceu o sabor amargo da derrota, tem ainda o melhor ataque da prova e a melhor defesa (a par do Régua). No entanto, apenas conseguiu “saltar” para o primeiro lugar na 17ª jornada, beneficiando da derrota caseira do Vila Real perante o Vidago. A campanha tem sido boa, mas com alguns percalços (empates contra Abambres, Murça e Vila Pouca), sendo que venceu o Régua (casa) e Santa Marta e Vidago (fora). Empatou com o Vila Real (casa) e terá a dura tarefa de ir ao terreno dos alvinegros e reguenses na 2ª volta, assim como a Vila Pouca.

O Vila Real embora esteja na segunda posição é o mais sério candidato ao título e aquele, que melhor se apetrechou para tentar voltar ao Campeonato de Portugal, embora com um treinador que se estreia nos bancos, Luisinho. Passou a primeira volta até à ultima jornada no topo da classificação, mas a perda de 5 pontos nos últimos 4 jogos, inclusive a derrota em casa frente ao Vidago, acabou por cair para o 2º lugar. Venceu o Régua em casa, venceu em Vila Pouca e em Santa Marta, e empatou com Sabrosa (fora), Valpaços (casa) e perdeu com o Vidago no regresso ao Campo do Calvário e empatou ainda em Mondim de Basto. Na 2ª volta recebe o líder Mondinense, mas terá de ir à Régua.

Já o Régua, que ainda está na corrida pelo titulo, embora parta com atraso de 5 pontos, terá a oportunidade de receber o Vila Real e o Mondinense em casa na 2ª volta, adversários diretos com quem perdeu na 1ª volta, algo que a somar à derrota em casa com o Atei e aos empates em Valpaços e Vila Pouca fez “cair” o técnico Flávio Fonseca. Terá também as difíceis deslocações a Santa Marta e Vidago na 2ª volta.

Os confrontos diretos entre as equipas do pódio terão grande impacto no desfecho final da prova.

Quanto às outras equipas temos aqui um mini-campeonato de 9 (Vidago, Santa Marta, Vila Pouca, Atei, Sabrosa, Abambres, Valpaços, Murça e Cerva) que terá grande interferência na luta pelo título, nos duelos com as equipas do pódio, principalmente nos jogos em casa, onde poderão “roubar” pontos.

As equipas da cauda da tabela têm oportunidade de se intrometer nas várias lutas deste campeonato, de se tornarem cada vez mais competitivas, para darem outra imagem e diminuírem a décalage que ainda se vai verificando no campeonato maior da AFVR.

Vamos aos destaques da 1ª volta:

Melhor Equipa – Mondinense FC

Equipa Sensação – Atei FC

Melhor Treinador – Francisco Lemos (Mondinense FC)

Treinador Sensação – David Barbosa (Atei FC)

Melhor Jogador – André Azevedo (SC Vila Real)

Melhor Jogador Jovem – Tomás Castelo (Vidago FC)

A luta pelo prémio “Melhor Marcador” também será renhida, com 4 atletas que irão certamente batalhar até final (Jota Nuno, André Azevedo, Cauê e Rooney). O golo “Puskas” até ao momento pertence a Cauê. Um golaço de bicicleta do atleta penaguiota, que deu a vitória à sua equipa na receção ao Sabrosa, na 9ª jornada.

O “Melhor 11” da 1ª volta é o seguinte:

Outros jogadores que foram destaque (por equipa): Nuno Silva e Leandro Azevedo (Vila Real), Carloto e Eduardo Arada (Mondinense), Dani Mendes e Paiva (Régua), Gabi, Luís Borges e Márcio Meireles (Vidago), Peixoto e Mica (Santa Marta), Rúben Couto (Atei), Tiago Correia (Vila Pouca), Simão Freitas (Sabrosa), Miguelito (Abambres), Ezequiel (Valpaços), Damasceno (Murça), Jonas e Gabriel Neto (Cerva), Clayton (Constantim) e Pepe Mané (Fontelas).

O DESPORTIVO TRANSMONTANO deseja a todos os clubes a maior sorte para a restante época desportiva, se possível sem atletas lesionados ou outro tipo de casos de maior expressão.

Luis Santos