O FC Porto conquistou a primeira Taça da Liga da sua história. Após uma série de finais na prova sem conhecer o sabor da vitória, nomeadamente perante Benfica, Sporting e SC Braga, os dragões ´mataram o borrego´ e bateram os leões por 2-0, com golos de Stephen Eustáquio e Ivan Marcano.

 Em Leiria, o golo madrugador do médio acabou por ser determinante para dar conforto e confiança a toda a equipa, que vinha de uma sério de embates negativos na prova frente a este adversário. O Sporting até criou várias oportunidades e pode-se mesmo queixar da sorte em alguns momentos, sobretudo no duplo lance aos ferros da baliza de Cláudio Ramos, mas foi mais uma partida em que ficou claro que o FC Porto é, atualmente, uma equipa bem mais consolidada e com mais soluções para ajudar no imediato.

 Depois de um marcado de transferências de verão que não correu bem, ao Sporting está a pagar o preço de uma temporada mal planeada, onde há lacunas óbvias no plantel e que estão a impedir a equipa de ser regular e de conquistar os seus objetivos. Para piorar a situação Pedro Porro terá feito a despedida do clube neste desafio, uma baixa que terá certamente muito peso caso se venha a confirmar.

 Por outro lado, a Taça da Liga deixa marcas nos verde e brancos no presente, as também no futuro, Paulinho foi expulso e, além de impedir um “assalto final” da turma de Rúben Amorim, uma vez que deixou a sua equipa reduzida a 10 unidades, também falhar o jogo com o SC Braga, que pode ser determinante na luta pelo acesso à Champions.

 Quando ao Porto, o momento não podia ser melhor e esta conquista será o balão de oxigênio que as hostes portistas necessitavam para acreditar que é possível continuar a acreditar na conquista do título de campeão nacional. Também a Liga dos Campões está para breve e a melhor notícia para Sérgio Conceição é que praticamente todo o plantel está a corresponder ao nível exigido. Registo, nesse particular, para o crescimento de Galeno, que tem sido o desequilibrador nº1 nos últimos tempos, relegando Pepê para o banco. Ainda assim, o ex-Grémio foi titular em zonas mais interiores nesta final e esteve à altura até porque Taremi esteve mais “escondido” e foi necessário o contributo de Pepê (decisivo no segundo golo) para ajudar o desmontar a defensiva leonina. Nota final para João Mário, que está de novo na sua melhor forma.

Orlando Fernandes